O delegado da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), Gianmarco Pacolla Capoani, pediu prorrogação do inquérito policial que apura a fuga em massa da PCE (Penitenciária Central do Estado), ocorrida no dia 20 de agosto. O pedido será encaminhado à Justiça nesta sexta-feira (21).
De acordo com a contagem da Sejudh (Secretaria de Justiça e Direitos Humanos), 35 presos fugiram. Um grupo fortemente armado dinamitou o muro da unidade, por onde os presos escaparam. Até o momento, 17 foram recapturados.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o inquérito não foi concluído dentro dos 30 dias iniciais porque ainda existem muitas diligências para serem finalizadas.
Entre os procedimentos, está a tomada de depoimento de testemunhas – policiais militares, agentes prisionais – e alguns dos presos que foram recapturados.
Além disso, a GCCO depende dos laudos periciais feitos pela Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), que não foram terminados.
Quadrilha identificada
Em entrevista coletiva, o delegado Paccola informou que já foram identificadas, pelo menos, 15 pessoas que tiveram envolvimento direto com a fuga dos bandidos.
A GCCO também mapeou o local que foi usado como apoio para o bando que promoveu a fuga com a explosão do muro.
Também é investigada a informação de que a fuga em massa teria custado, pelo menos, R$ 500 mil para os líderes da quadrilha.
Conforme as informações, os dois líderes do esquema – apontados pela polícia como os assaltantes Sílvio César de Araújo, o "Cabelo de Bruxa", e Sérgio Nunes da Silva, o “Lacraia” - teriam fugido de carro e embarcado num avião, num aeroporto clandestino, próximo de Cuiabá.
Fuga na PCE
A fuga dos 35 presos aconteceu na madrugada do dia 20 de agosto, uma segunda-feira.
Segundo a Sejudh, um grupo formado por aproximadamente 15 pessoas se aproximou do muro da PCE e colocou o explosivo, que fez um buraco, por onde os presos fugiram.
Com a explosão, formou-se uma forte nuvem de poeira e fumaça. Os presos, que já estavam do lado de fora da cela do raio três, conseguiram ganhar liberdade rapidamente.
Carros e motos estavam estacionados nas proximidades da PCE e deram apoio aos fugitivos.
Policiais militares e agentes prisionais iniciaram uma perseguição com troca de tiros e conseguiram recuperar 13 dos reeducandos.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
1 Comentário(s).
|
Jorge Cintra 21.09.12 11h26 | ||||
O que não foi esclarecido nesse primeiro periodo, nao será mais esclarecido. Isso reflete a falta de estrutuara da segurança publica de MT. Temos tantas maneiras de usar a tecnologia para ajudar, mas não há vontade politica de usa-las. Explodiram um muro em uma penitenciaria quase no centro da capital e até agora o GCCO nao consegue explicar o que aconteceu. Tem muita coisa errada! | ||||
|