Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
EXPLOSÃO NA PENITENCIÁRIA
21.09.2012 | 10h45 Tamanho do texto A- A+

Delegado pede prorrogação de inquérito que apura fuga

Muro da unidade foi dinamitado e 35 presos fugiram; 17 foram recaputurados

Thiago Bergamasco/MidiaNews

Delegado Pacolla pediu prorrogação do inquérito que apura a fuga da PCE

Delegado Pacolla pediu prorrogação do inquérito que apura a fuga da PCE

KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO

O delegado da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), Gianmarco Pacolla Capoani, pediu prorrogação do inquérito policial que apura a fuga em massa da PCE (Penitenciária Central do Estado), ocorrida no dia 20 de agosto. O pedido será encaminhado à Justiça nesta sexta-feira (21). 

De acordo com a contagem da Sejudh (Secretaria de Justiça e Direitos Humanos), 35 presos fugiram. Um grupo fortemente armado dinamitou o muro da unidade, por onde os presos escaparam. Até o momento, 17 foram recapturados.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o inquérito não foi concluído dentro dos 30 dias iniciais porque ainda existem muitas diligências para serem finalizadas.

Entre os procedimentos, está a tomada de depoimento de testemunhas – policiais militares, agentes prisionais – e alguns dos presos que foram recapturados.

Além disso, a GCCO depende dos laudos periciais feitos pela Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), que não foram terminados.

Quadrilha identificada

Em entrevista coletiva, o delegado Paccola informou que já foram identificadas, pelo menos, 15 pessoas que tiveram envolvimento direto com a fuga dos bandidos.

A GCCO também mapeou o local que foi usado como apoio para o bando que promoveu a fuga com a explosão do muro.

Também é investigada a informação de que a fuga em massa teria custado, pelo menos, R$ 500 mil para os líderes da quadrilha.

Conforme as informações, os dois líderes do esquema – apontados pela polícia como os assaltantes Sílvio César de Araújo, o "Cabelo de Bruxa", e Sérgio Nunes da Silva, o “Lacraia” - teriam fugido de carro e embarcado num avião, num aeroporto clandestino, próximo de Cuiabá.

Fuga na PCE

A fuga dos 35 presos aconteceu na madrugada do dia 20 de agosto, uma segunda-feira.

Segundo a Sejudh, um grupo formado por aproximadamente 15 pessoas se aproximou do muro da PCE e colocou o explosivo, que fez um buraco, por onde os presos fugiram.

Com a explosão, formou-se uma forte nuvem de poeira e fumaça. Os presos, que já estavam do lado de fora da cela do raio três, conseguiram ganhar liberdade rapidamente.

Carros e motos estavam estacionados nas proximidades da PCE e deram apoio aos fugitivos.

Policiais militares e agentes prisionais iniciaram uma perseguição com troca de tiros e conseguiram recuperar 13 dos reeducandos.

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Jorge Cintra  21.09.12 11h26
O que não foi esclarecido nesse primeiro periodo, nao será mais esclarecido. Isso reflete a falta de estrutuara da segurança publica de MT. Temos tantas maneiras de usar a tecnologia para ajudar, mas não há vontade politica de usa-las. Explodiram um muro em uma penitenciaria quase no centro da capital e até agora o GCCO nao consegue explicar o que aconteceu. Tem muita coisa errada!
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