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04.02.2025 | 17h40 Tamanho do texto A- A+

Polícia estima que empresa deu prejuízo de R$ 7 mi a formandos

Delegado está ouvindo vítimas e ex-funcionários da Imagem Eventos, que encerrou atividades

MidiaNews

O delegado Rogério da Silva Ferreira da Decon; em detalhe, Márcio Nascimento e Elisa Severino

O delegado Rogério da Silva Ferreira da Decon; em detalhe, Márcio Nascimento e Elisa Severino

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil ainda calcula o número exato de vítimas da empresa Imagem Eventos, mas estima, até o momento, um prejuízo em torno de R$ 7 milhões. A informação foi confirmada ao MidiaNews pelo delegado titular da Decon (Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor), Rogério da Silva Ferreira, que está à frente do caso.

 

Desde que a empresa anunciou o cancelamento de diversas formaturas programadas para as próximas semanas, em Cuiabá e Várzea Grande, já foram registrados 132 boletins de ocorrência. Em dois dias, foram realizadas 15 oitivas, sendo cinco de ex-funcionários da empresa e as outras 10 de vítimas.

 

“A gente não conseguiu chegar a um número exato de vítimas ainda, porque é muito grande, centenas. Mas estima-se mais de R$ 7 milhões de prejuízo”, disse o delegado.

 

Rogério Ferreira esclareceu que a empresa constava apenas em nome de Antônia Alzira Alves do Nascimento e era, na verdade, gerida pelo filho dela, Márcio Nascimento, e pela empresária Elisa Severino.

 

“Eles [Márcio e Elisa] são os verdadeiros proprietários. Dizem que tinham um relacionamento amoroso, mas não moravam juntos. Antônia Alzira é mãe de Márcio; a empresa estava apenas em nome dela, mas ela não geria o negócio”, disse.

 

Fora de Mato Grosso


Segundo o delegado, a Polícia Civil está em contato com o advogado dos empresários. “Não informaram ainda onde eles estão; só sabemos que estão fora do Estado de Mato Grosso”, disse.

 

Ele explica que não é possível falar em fuga, uma vez que ainda não há mandado de prisão em aberto. “Eles só serão considerados foragidos se houver um mandado de prisão; não há nenhuma previsão em relação a isso”, afirmou.

 

O pedido de recuperação judicial, negado pela Justiça, já foi juntado ao inquérito policial e será mais um elemento de análise para a Polícia.

 

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