Cuiabá, Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025
RESUMO DA SEMANA
04.05.2025 | 08h30 Tamanho do texto A- A+

Vereadores afastados, caso Nery e operação FCell foram destaques

Também foram muito acessadas a prisão de um vereador de Várzea Grande, o "dress code" do TJ e outras

Reprodução

Da esquerda para a direita, os vereadores de Cuiabá Chico 2000 e sargento Joelson, o advogado Renato Nery e um agente da Polícia Federal

Da esquerda para a direita, os vereadores de Cuiabá Chico 2000 e sargento Joelson, o advogado Renato Nery e um agente da Polícia Federal

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

A Deccor (Delegacia Especializada de Combate à Corrupção), da Polícia Civil, deflagrou a Operação Perfídia na terça-feira (29), que afastou das funções os vereadores de Cuiabá, Chico 2000 (PL) e sargento Joelson (PSB), por suposto esquema de propina envolvendo as obras do viaduto do Contorno Leste. 

 

juíza Edna Ederli Coutinho, do Nipo (Núcleo de Inquéritos Policiais), também determinou que fossem alvos da operação o empresário José Márcio da Silva Cunha, da construtora HB20, responsável pela obra, e Claudecir Duarte Preza e Jean Martins e Silva, funcionários da empresa.

 

Outra notícia de grande repercussão na semana foi o indiciamento do policial militar ex-Rotam, Heron Teixeira Pena Vieira, e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, na quinta-feira (1), por envolvimento no homicídio do advogado Renato Nery, em julho do ano passado. Heron seria um dos arquitetos do crime, enquanto Alex Roberto o executor.

 

Ainda no âmbito da investigação do assassinato de Nery, foram indiciados, na quarta-feira (30), os PMs da Rotam Leandro Cardoso, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Jorge Rodrigo Martins, por homicídio, tentativa de homicídio e fraude processual, por forjar um confronto para plantar a arma que matou o advogado.

 

Na editoria policial, também houve, na terça-feira (29), a Operação Falsus Deviatis, da Polícia Federal, Polícia Civil e Receita Federal, com a finalidade de reprimir a comercialização de eletrônicos falsificados, em Cuiabá e Várzea Grande.

 

Os agentes miraram a empresa FCell e outras 16 revendedoras de eletrônicos que estariam falsificando selos da Anatel para vender produtos falsificados, como celulares, carregadores, caixa de som e outras mercadorias. Foram apreendidos mais de R$ 1,5 milhão em valor estimado de mercado.

 

Também foram muito acessadas as matérias da prisão de um vereador de Várzea Grande por desacato durante abordagem, a publicação do "dress code" do Tribunal de Justiça, antecipação da eleição do Tribunal de Contas do Estado, a oficialização da Federação do União e Progressistas e o procurador da Assembleia Legislativa denunciado por matar um morador de rua.

 

Confira os destaques:

 

Operação Perfídia

 

A operação, deflagrada pela Deccor (Delegacia Especializada de Combate à Corrupção), cumpriu mandados de busca e apreensão contra os vereadores de Cuiabá, Chico 2000 (PL) e sargento Joelson (PSB), na última terça-feira (29), que resultou no afastamento deles do cargo, por decisão da juíza Edna Ederli Coutinho, do Nipo (Núcleo de Inquéritos Policiais).

 

Os parlamentares são suspeitos de receberem R$ 250 mil em propina da construtora HB20, responsável pela obra do viaduto do Contorno Leste. Além deles, também foram alvos da operação o empresário José Márcio da Silva Cunha, proprietário da empreiteira, e Claudecir Duarte Preza e Jean Martins e Silva, funcionários da empresa.

 

Ao todo, foram cumpridas 27 ordens judiciais, sendo mandados de busca e apreensão, quebra de sigilo de dados telefônicos e eletrônicos, além de sequestro de bens, valores e imóveis. 

 

Leia mais:

 

Justiça afasta dois vereadores de Cuiabá alvos da Polícia Civil

 

“É o CPF dos vereadores, mas é ruim para Câmara”, diz Paula

 

Polícia: vereadores receberam propina para beneficiar construtora

 

Veja quem assume no lugar dos vereadores afastados da Câmara
 
 
 
 

Indiciamentos Caso Nery

 

A DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá indiciou, na quinta-feira (1), o policial militar ex-Rotam Heron Teixeira Vieira Pena e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva por homicídio triplamente qualificado, no âmbito da investigação do homicídio do advogado Renato Nery.

 

Em outro inquérito que investigou um confronto forjado para plantar com terceiros a arma do crime que vitimou Nery, foram indiciados, na quarta-feira (30), os PMs da Rotam Leandro Cardoso, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Jorge Rodrigo Martins.

 

A investigação do homicídio do advogado segue em curso pela DHPP, para identificar e indiciar os mandantes e demais envolvidos.

 

Leia mais:

 

Saiba quem são os 2 indiciados pelo assassinato de advogado

 

PMs são indiciados por suposto tiroteio forjado para plantar arma

 

Caseiro frequentava batalhão da Rotam e recebeu Iphone de PM

 

"Batida" na FCell

 

A Polícia Federal, Polícia Civil e Receita Federal deflagraram, na terça-feira (29), a Operação Falsus Deviatis, que investiga um esquema de comercialização de produtos falsificados e oriundos de importação clandestina em Cuiabá e Várzea Grande.

 

Na ação, foram apreendidos mais de R$ 1,5 milhão em mercadorias em 17 empresas diferentas, que seriam vinculadas à revendedora de eletrônicos FCell. A investigação teve inícido em 2023, quando representantes das marcas lesadas denunciaram as supostas vendas ilegais.

 

Entre as apreensões, havia dinheiro em espécie, carros, bolsas e outros acessórios de luxo, e até um Iphone banhado a ouro 24 quilates. Não houve prisões.

 

Leia mais:

 

PF mira lojas de eletrônicos ilegais em shoppings de Cuiabá e VG

 

Polícia apreende McLaren, bolsas de grife e maços de dinheiro

 

Receita: celulares tinham selo falso; R$ 1,5 milhão é apreendido

 

Grupo tinha 17 empresas e algumas em nomes de laranjas, diz PF

 

F-Cell deve R$ 12,5 milhões em impostos ao Governo e Prefeitura

 

PF apreende Iphone banhado a ouro 24 quilates na casa de alvo

 

Eletrônicos falsificados podem causar explosões, alerta delegado

 

Prisão de vereador de VG

 

Policiais militares do 1º Batalhão prenderam em flagrante, na madrugada de domingo (27), o vereador de Várzea Grande, Miguel Angel Claros Paz Junior, conhecido como Dr. Miguel Júnior (Cidadania), por desacato, ameaça e resistência, no bairro Araés, em Cuiabá.

 

Segundo a Polícia, o vereador teria feito um gesto obsceno ao mostrar o dedo médio aos policiais, enquanto estavam em um posto de gasolina na Avenida do CPA, em Cuiabá. Após a atitude, foi realizado o acompamento do carro onde estava o parlamentar, que se recusou a obedecer as ordens dos militares.

 

Ele estava, segundo os militares, com sinais de embriaguez e resistindo à ação, proferindo palavras de baixo calão contra os policiais. Diante das agressões verbais e da resistência, ele foi contido com spray de pimenta, técnicas de controle e submissão e conduzido à delegacia.

 

Leia mais:

 

Vereador de VG é preso após fazer gesto obsceno a PMs

 

"Dress code" no TJ

 

O presidente do TJ-MT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso), desembargador José Zuquim, proibiu uma série de vestimentas para o acesso às unidades do Judiciário do Estado. Entre os itens, publicados em uma resolução na última quinta-feira (24), estão chinelo, cropped, regata e saias curtas.

 

Segundo a publicação, servidores públicos e terceirizados, estagiários, visitantes e público em geral ficam proibidos de entrar na Corte com blusa ou camiseta regata, de alça, mula manca, decotada, cropped, top ou qualquer outro modelo que permita a exposição de regiões do corpo como colo, ombros, costas e barriga.

 

Ainda foram proibidos shorts e suas variações, como bermuda, trajes de academia como legging, short-saia, vestido fitness, macacão, minissaia, vestido curto, e macaquinho/jardineiras. Nos calçados, fica proibido chinelo ou rasteirinha, sem fixação no calcanhar. Outras vestimentas, como bonés, capas de chuva, capacete, também entraram na lista.

 

Leia mais:

 

TJ proíbe entrada de pessoas de chinelo, regata e decote; veja

 

Eleição TCE

 

Os conselheiros do TCE-MT (Tribunal de Contas de Mato Grosso), decidiram, na sessão de terça-feira (29), antecipar para junho a eleição para a presidência da Corte. O atual presidente, conselheiro Sérgio Ricardo, foi o único a registrar o nome e será reeleito.

 

Conforme alteração regimental aprovada, a eleição, que seria realizada em novembro, foi antecipada para a última sessão de junho. Também serão definidos, na ocasião, o novo vice-presidente e o corregedor-geral. A votação é secreta e somente conselheiros podem votar e ser votados.

 

Os eleitos vão comandar a 58ª Mesa Diretora do do Tribunal de Contas de Mato Grosso. 

 

 

Leia mais:

 

TCE antecipa eleição e Sérgio será reeleito por unanimidade

 

Oficialização de Federação

 

A formalização da Federação União Progressistas ocorreu na tarde de terça-feira (29), em evento realizado na Câmara Federal, em Brasília, do qual o governador Mauro Mendes (União) participou. Mendes – que é presidente regional do União Brasil – vai comandar o bloco partidário em Mato Grosso pelos próximos dois anos. 

 

Em um discurso curto, o governador fez críticas à situação econômica e à burocracia do País e garantiu que a federação deve ser uma “união de propósitos” para a mudança na política brasileira. Mendes voltou a utilizar o termo “Brasil, o país do não pode”, ao criticar a burocracia e os entraves à exploração de recursos naturais, como petróleo e potássio.

 

Nacionalmente, a Federação União Progressista deverá ser comandada pelo senador Ciro Nogueira (PP) e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda. Dirigindo-se aos dois, Mendes encerrou sua fala com um chamado à responsabilidade e ao compromisso com o futuro do país.

 

Leia mais:

 

Em ato de nova federação, Mendes critica economia e burocracia

 

Com superfederação, Dilmar diz que está 99% fora do União

 

Procurador denunciado

 

O Ministério Público Estadual denunciou, na quarta-feira (30), por homicídio qualificado, o procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, que matou no dia 9 de abril, com um tiro na testa, o morador de rua Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, em Cuiabá. 

 

Luiz Eduardo foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, incisos I e IV do Código Penal, ou seja, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo o promotor, Luiz Eduardo procurou Ney para “puni-lo” e iniciou uma “caçada à vítima”. 

 

 

De acordo com o promotor, o procurador da Assembleia foi motivado pelo “vil sentimento de vingança”. Ney estava em situação de rua e de extrema vulnerabilidade social, além de ser diagnosticado desde criança com problemas mentais. Para o promotor, a vítima não tinha condições de reparar as danos que provocou no carro de Luiz. 

 

Leia mais:

 

MPE vê ação "brutal e desumana" e denuncia procurador da AL

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia