O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis vai a júri popular nesta quinta-feira (25), às 9h, no Fórum de Cuiabá, acusado de matar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, em agosto de 2023.
O julgamento será presidido pela juíza da 1ª Vara Criminal, Mônica Catarina Perri Siqueira. O processo tramita em segredo de Justiça.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a magistrada determinou que apenas pessoas diretamente ligadas ao processo acompanhem o julgamento.
A medida atende pedido da assistente de acusação e busca preservar a imagem da vítima.
Almir responde por feminicídio, estupro, fraude processual e ocultação de cadáver
A data do julgamento foi definida após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar, em junho, um recurso da Defensoria Pública que buscava a absolvição sumária do réu.
Os defensores alegavam que o ex-PM sofreria de doença mental e deveria ser considerado inimputável, mas o ministro Otávio de Almeida Toledo entendeu que os argumentos eram “genéricos” e sequer analisou o pedido.
Relembre o crime
A advogada morreu na madrugada do dia 13 de agosto de 2023, após ter se negado a manter relações sexuais com Almir. Conforme a investigação da Polícia Civil, foi nesse momento que ele decidiu matá-la.
Após uma sessão de espancamento, conforme a acusação, o assassino a asfixiou até a morte.
Eles tinham se conhecido na noite anterior, em um bar de Cuiabá.
De acordo com a Polícia Civil, o ex-PM manteve o corpo da advogada em sua casa por cerca de 6 horas. Por volta de 8h30, saiu do imóvel no carro de Cristiane, e com a vítima dentro, foi até o Parque das Águas, onde abandonou o veículo.
Em seguida, Almir chamou um carro por aplicativo e retornou a sua casa. Momentos depois, chamou sua namorada para a residência, segundo a Polícia, na tentativa de criar um álibi.
O corpo foi encontrado pelo irmão de Cristiane. Almir teria colocado óculos escuros nela e a deixado deitada no banco do passageiro. Sem saber o que havia acontecido, o irmão dela entrou no carro e dirigiu até o CHC (Complexo Hospitalar de Cuiabá), onde foi constatada a morte.
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