Cuiabá, Segunda-Feira, 22 de Setembro de 2025
22 ANOS DE PRISÃO
22.09.2025 | 18h00 Tamanho do texto A- A+

Ex-PM que matou diretora do Sanear é condenado por outro homicídio

Edvan de Souza Santos foi julgado pelo Tribunal do Júri de Pontes e Lacerda, na última quinta-feira (18)

Reprodução

O ex-policial militar Edvan de Souza Santos (detalhe), que foi condenado a 22 anos de prisão

O ex-policial militar Edvan de Souza Santos (detalhe), que foi condenado a 22 anos de prisão

DA REDAÇÃO

O ex-policial militar Edvan de Souza Santos foi condenado pelo Tribunal do Júri de Pontes e Lacerda (a 448 km da capital) a 22 anos e nove meses de reclusão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, pelo homicídio de Vanderson de Almeida Castro. A sentença foi proferida na última quinta-feira (18) e também determinada a  perda do cargo.

 

O ex-PM, que está preso desde 2022, já havia sido condenado em março deste ano pelo homicídio da então diretora do Sanear (Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis), Terezinha Silva de Souza, em 2021.

 

Edvan responde a pelo menos outros seis processos por homicídio, e voltará ao banco dos réus no mesmo local, na próxima quinta-feira (25), para outro julgamento. 

 

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, a morte de Vanderson aconteceu em dezembro de 2020, na BR-174B, próximo a uma distribuidora de gás.

 

“Edvan de Souza Santos, com consciência e vontade, mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, matou a vítima Vanderson de Almeida Castro com diversos disparos de arma de fogo”, consta na peça. A vítima havia acabado de descer do carro para ir a uma oficina mecânica quando foi atingida pelos disparos. O executor estava em uma motocicleta e fugiu do local.

 

Conforme as investigações, o condenado fazia parte de um grupo de extermínio que atuava no Estado. O ex-policial militar foi alvo da Operação Letífero, deflagrada em janeiro de 2022, que desmantelou um grupo de pistolagem com atuação na fronteira entre Mato Grosso e Bolívia e outras regiões do estado.

 

Atuaram no Tribunal a promotora de Justiça substituta Clarisse Moraes de Ávila e o promotor de Justiça Fabison Miranda Cardoso, designado para compor o Grupo de Atuação Especial no Tribunal do Júri (GAEJúri), no âmbito do Ministério Público de Mato Grosso.

 

 

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