Cuiabá, Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025
CASO TONI FLOR
08.03.2024 | 13h50 Tamanho do texto A- A+

Executor e intermediários são condenados a 74 anos de prisão

O crime aconteceu em agosto de 2020, em frente a uma academia, em Cuiabá

Reprodução

Ana Cláudia Flor e o marido, Toni da Silva Flor, morto em 2020

Ana Cláudia Flor e o marido, Toni da Silva Flor, morto em 2020

DA REDAÇÃO

O Tribunal do Júri condenou o executor e os intermediários envolvidos no homicídio do empresário Toni da Silva Flor a uma pena total de 74 anos de prisão. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (7). 

 

Igor Espínola, vulgo Andróide (executor do crime), recebeu pena de 22 anos de reclusão. Wellington Honório Albino e Dieliton Mota da Silva (intermediários) tiveram pena estabelecida em 18 anos de reclusão. A manicure Ediane Aparecida da Cruz Silva (intermediadora) recebeu pena de 16 anos de reclusão. Todos deverão cumprir pena em regime inicialmente fechado.

Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva foi absolvido do crime de falso testemunho. 

 

A mandante, a empresária Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, ex-esposa da vítima por 15 anos, já havia sido condenada em outubro de 2022 a 18 anos de reclusão por homicídio qualificado.

 

Ela cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, desde agosto de 2021. 

 

O crime aconteceu em agosto de 2020, em frente a uma academia, em Cuiabá

Os jurados reconheceram a tese defendida pelo Ministério Público e entenderam que o crime foi cometido com as qualificadoras “mediante paga” e “com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima”, no julgamento dos réus Igor, preso desde 10/08/2021, e Wellington e Dieliton, desde 19/08/2021. No caso de Ediane, o Conselho de Sentença entendeu que a qualificadora foi “motivo torpe”. A manicure esteve presa entre 27 de agosto e 8 de setembro de 2021.

A atuação em plenário ficou a cargo do promotor de Justiça Samuel Frungillo. O Conselho de Sentença foi presidido pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira.

O homicídio 

 

Conforme denúncia do MPE, Ana Claudia contratou Igor Espinosa para matar o marido. A vítima foi atingida por disparos de arma de fogo, chegou a ser socorrida e levada para atendimento hospitalar, contudo o seu quadro evoluiu para óbito no dia seguinte.

 

O valor acordado era de R$ 60 mil, mas a acusada só teria repassado R$ 20 mil.

 

Ainda de acordo com o Ministério Público, o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro. 


Consta nos autos que Ana Claudia comparecia constantemente na Delegacia de Homicídios da Capital, após a morte do ex-marido, solicitando providências da autoridade policial. Chegou, inclusive, a organizar uma carreata, denominada “Carreata da Saudade” para cobrar justiça.

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