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18.04.2024 | 10h23 Tamanho do texto A- A+

Filho de Wellington esperava faturar R$ 500 milhões neste ano

Grupo obteve blindagem na Justiça por 60 dias e indicativo é que empresas entrem com pedido de RJ

Divulgação

João Antônio Fagundes Neto, que comanda o grupo: blindagem contra credores

João Antônio Fagundes Neto, que comanda o grupo: blindagem contra credores

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

Prestes a entrar com um pedido de recuperação judicial, o Grupo Raça Agro (GRA), da família do senador Wellington Fagundes (PL), adquiriu no ano passado 100% das cotas da SGM Seeds do Brasil, sediada em Ribeirão Preto (SP).

 

Queremos exportar a tecnologia brasileira de produção bovina em clima tropical para o resto do mundo

Segundo informações do mercado, foram investidos cerca de R$ 250 milhões na aquisição e fusão de empresas.

 

Na ocasião, João Antônio Fagundes Neto, filho de Wellington, divulgou que a aquisição da SGM Seeds contribuiria para o objetivo de faturar R$ 500 milhões em 2024. A SGM é uma indústria de beneficiamento de sementes de pastagens. 

 

Na semana passada, a Justiça determinou a suspensão das ações de execuções contra as empresas do grupo pelo prazo de 60 dias (leia AQUI), em um procedimento de recuperação extrajudicial.

 

A decisão (tutela cautelar em caráter antecedente), ao qual o MidiaNews teve acesso exclusivo, é assinada pelo juiz Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis.

 

O prazo, conhecido como “período de blindagem”, antecede um possível pedido de recuperação judicial.

 

480 funcionários e Bolsa de Valores

 

SGM Seeds é a segunda aquisição do Grupo Raça Agro. A primeira ocorreu em 2020 quando se integrou a Suprema Produtos Agropecuários.

 

“Nosso foco é a verticalização das atividades. Vamos investir em nutrição, pastagem e saúde para o setor pecuário. Assim aumentamos nossas forças para apoiar ainda mais nosso cliente, o pecuarista”, disse João Antônio Fagundes Neto.

 

Com a fusão da empresa de Ribeirão Preto, o grupo passou a contar com 20 lojas, 480 funcionários,  presentes em cinco estados brasileiros.

 

O Grupo Raça Agro foi o primeiro do setor pecuário a atuar na bolsa de valores (B3). Conforme Fagundes Neto, a entrada seguiu o planejamento estratégico da companhia, que tem como próximo passo o fortalecimento da atuação no mercado internacional.

 

“Queremos exportar a tecnologia brasileira de produção bovina em clima tropical para o resto do mundo. A aquisição da SGM Seeds contribui para a ampliação do comércio exterior e do nosso portfólio”, disse Fagundes Neto, que ressaltou que os produtos da SGM Seeds estão presentes em 23 países.

 

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