Cuiabá, Segunda-Feira, 30 de Junho de 2025
SUMIÇO DE GAROTO
24.02.2025 | 17h38 Tamanho do texto A- A+

Juiz afasta chefe de batalhão da PM por suposto envolvimento

Garoto de 17 anos está desaparecido desde o dia 6 de outubro de 2023 em Peixoto de Azevedo

Victor Ostetti/MidiaNews

O major Wilson Pereira Padilha Neto (detalhe), que foi afastado

O major Wilson Pereira Padilha Neto (detalhe), que foi afastado

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça determinou o afastamento imediato do major Wilson Pereira Padilha Neto do comando do 22º Batalhão da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo. A decisão foi tomada após surgirem indícios do envolvimento dele no desaparecimento de um adolescente de 17 anos em 2023.

 

A decisão é assinada pelo juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara do Município, com base na investigação da Polícia Civil, que apontou riscos de interferência caso o oficial permanecesse no cargo.

 

O major ainda deverá ser transferido para outra cidade a pelo menos 500 km de distância e está proibido de residir ou permanecer em Peixoto de Azevedo, além de manter contato com outros policiais da unidade. 

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A investigação teve início após a mãe do menor, Leidiane Prates Ribeiro, denunciar o desaparecimento do filho, visto pela última vez dentro do Batalhão da PM em 6 de outubro de 2023.

 

Segundo testemunhas, o jovem foi levado ao local por policiais militares, incluindo o major Neto, após ser abordado na rua.

 

Relatos apontam que o menor foi agredido fisicamente e ameaçado pelo comandante, que teria exigido R$ 7 mil sob alegação de dívidas com uma facção criminosa.

 

Uma prima do adolescente, que tentou buscar informações no Batalhão, afirmou ter presenciado as agressões e notou que as câmeras de segurança haviam sido desligadas após a chegada do jovem.

 

Além disso, a investigação revelou que diligências para rastrear viaturas e coletar imagens de câmeras externas não trouxeram respostas conclusivas, intensificando as suspeitas de obstrução de Justiça.

  

Em sua decisão, o magistrado destacou que a permanência do major poderia intimidar testemunhas e comprometer a coleta de provas, ressaltando a necessidade de uma investigação imparcial para esclarecer o destino da vítima.

 

 

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