A Justiça de Mato Grosso manteve as prisões preventivas da pecuarista Inês Gemilaki, do filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e seu cunhado, Eder Gonçalves Rodrigues.
Eles estão presos desde abril pelo ataque a uma residência que terminou com duas pessoas mortas e outras duas feridas, em Peixoto de Azevedo.
A decisão é assinada pelo juiz João Zibordi Lara , da 2ª Vara do Município, e foi publicada na quinta-feira (25).
O magistrado decidiu reavaliar as prisões preventivas dos acusados, mesmo sem pedido de revogação das defesas, diante da chegada do prazo de 90 dias em que estão detidos. O objetivo é evitar “qualquer alegação de nulidade”.
Na decisão, o juiz entendeu que as prisões ainda são necessárias para a garantia da ordem pública. Ele destacou a “brutalidade” do crime e a “frieza” dos acusados.
“No caso em apreço, o decreto preventivo em face dos réus deverá se dar pela garantia da ordem pública, especialmente pelo cometimento de crimes com elevado grau de reprovabilidade e brutalidade e pela frieza de sua autoria, na medida que a infração foi praticada em momento de descontração das vítimas, na presença de várias pessoas, justificando, por si só, a custódia antecipada dos suspeitos”, escreveu.
O trio responde por dois homicídios consumados e outros dois tentados.
O ataque
O ataque ocorreu na tarde do dia 21 de abril e foi filmado por câmeras de segurança.
Foram mortos os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57.
Ficaram feridos o padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão, e Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família.
A motivação, segundo a denúncia, foi um desacordo referente a um contrato de locação. Inês morou no imóvel de Enerci, que ajuizou uma ação de cobrança contra ela.
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