Cuiabá, Domingo, 3 de Agosto de 2025
EXECUÇÃO EM BAR
25.03.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Juiz cita gravidade de crime e decreta prisão preventiva de militar

Vítima foi identificada como Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos; caso ocorreu no domingo (23), em Colniza

Reprodução

Assassino sentou na mesa onde estava a vítima e atirou durante conversa

Assassino sentou na mesa onde estava a vítima e atirou durante conversa

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça decretou a prisão preventiva do subtenente aposentado da Polícia Militar Elias Ribeiro da Silva, acusado de matar o jovem Claudemir Sá Ribeiro, na noite de domingo (23), em um bar de Colniza ( a 1.050 km de Cuiabá).

 

A suposta participação da vítima em facção criminosa não autoriza o custodiado a agir por conta própria

A decisão foi dada pelo juiz Guilherme Leite Roriz, da Vara Única do município, durante audiência de custódia realizada na tarde de segunda-feira (24).

 

O policial, que atuava como diretor da Escola Militar Tiradentes da cidade, será encaminhado para a unidade prisional de Chapada dos Guimarães. Ele foi exonerado do cargo. 

 

O crime foi registrado por câmeras de segurança e flagrou Elias indo até a mesa onde a vítima estava sentada com dois amigos. Após poucos segundos de conversa, Elias sacou a arma e atirou no rapaz. Ele fugiu do local, mas foi preso em flagrante momentos depois. 

 

Na decisão, o juiz afirmou que a prisão preventiva se faz necessária diante da "gravidade do crime", uma vez que ceifou a vida da vítima a "sangue frio" sem chances de reação. 

 

O magistrado ainda classificou a conduta de Elias como “reprovável do ponto de vista social e da civilidade”.

 

Para o juiz, a alegação de que a vítima seria membro de facção criminosa não autorizaria o militar aposentado a fazer justiça com as próprias mãos.

 

“A suposta participação da vítima em facção criminosa não autoriza o custodiado a agir por conta própria, cabendo às autoridades constituídas, por meio da Polícia Civil, do Ministério Público e do Poder Judiciário, não persistindo a necessidade de 'justiça com as próprias mãos'", destacou.

 

Por fim, o magistrado autorizou uma busca e apreensão na casa do militar  para apreensão de eventuais armas.

 

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