Cuiabá, Sexta-Feira, 22 de Agosto de 2025
UNIMED: DENÚNCIA DO MPF
30.10.2024 | 16h37 Tamanho do texto A- A+

Juiz federal cita “suporte mínimo” de provas e “autoria de crimes”

Seis ex-dirigentes da Unimed Cuiabá foram presos acusados de um rombo de R$ 400 mi na cooperativa

Arquivo

O juiz federal Jeferson Schneider, que acatou a denúncia do MPF

O juiz federal Jeferson Schneider, que acatou a denúncia do MPF

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, acatou a denúncia contra os seis ex-diretores da Unimed Cuiabá acusados de um rombo fiscal de R$ 400 milhões na cooperativa. Veja a decisão AQUI

 

Entendo existir nos autos suporte mínimo de provas quanto à materialidade e autoria do crime

Com a decisão, viraram réus o ex-presidente Rubens Carlos de Oliveira Júnior, a ex-diretora administrativa financeira Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma, o ex-CEO Eroaldo de Oliveira, a ex-superintendente administrativa financeira Ana Paula Parizzotto, a contadora Tatiana Bassan e a advogada Jaqueline Larréa. Eles vão responder por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. 

 

Todos eles foram presos nesta quarta-feira (30) durante a Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal.

 

“Quanto à justa causa, no âmbito de um juízo de cognição sumário e provisório, destinado a verificar apenas a existência de probabilidade de sucesso da pretensão acusatória, entendo existir nos autos suporte mínimo de provas quanto à materialidade e autoria do crime”, afirmou o magistrado.

 

“Dentre outros elementos de informação e prova contidos no processo, é possível apontar, preliminarmente, Documentos de Informações Econômico-Financeiras das Operadoras de Planos de Saúde – DIOPS e ofícios complementares apresentados perante a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar”, elencou.

 

A investigação Ministério Público Federal em Mato Grosso identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à ANS, que ocultaram o déficit de R$ 400 milhões no balanço patrimonial da entidade em 2022.

 

A operação investigou crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

 

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