Cuiabá, Quinta-Feira, 3 de Julho de 2025
ASSASSINATO BRUTAL
06.02.2025 | 16h17 Tamanho do texto A- A+

Juíza marca júri e mantém prisão de acusados de matar assessor

Murilo Souza e Richard Conceição serão julgados no dia 1º de abril, no Fórum da Capital

Montagem/MidiaNews

A juíza Monica Catarina Perri Siqueira, que marcou júri de acusados de matar Wanderley Leandro Nascimento (no detalhe)

A juíza Monica Catarina Perri Siqueira, que marcou júri de acusados de matar Wanderley Leandro Nascimento (no detalhe)

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça marcou para o dia 1º de abril, às 9h, o tribunal do júri de Murilo Henrique Araújo de Souza, de 20 anos, e Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, de 21, pela morte do assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento da Costa,  em Cuiabá.

 

A decisão é assinada pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da Capital, e foi publicada nesta quinta-feira (6).

 

Na mesma decisão, a magistrada também manteve a prisão dos dois acusados. Ambos seriam amantes de Wanderley e estão na cadeia desde fevereiro de 2023, após o desaparecimento da vítima. 

 

“Nos termos do artigo 316, parágrafo único, do CPP, analisei os autos acima mencionados, especificamente quanto aos fundamentos da prisão cautelar dos réus, e constatei que não houve nenhum fato novo capaz de revogá-la, mormente diante do julgamento ora designado, razão pela qual a ratifico integralmente”, decidiu a juíza.

 

Wanderley trabalhava com o deputado Wilson Santos (PSD). Ele desapareceu no dia 16 de fevereiro de 2023 e foi encontrado morto no dia 21 na região do Cinturão Verde, em estado avançado de decomposição.

 

O Ministério Público Estadual (MPE) pede que os acusados sejam condenados pelos crimes de homicídio qualificado mediante asfixia, ocultação de cadáver e furto.

 

Relembro o caso

 

De acordo com a Polícia Civil, após o crime, os acusados foram até a casa da vítima, no bairro São João Del Rei,  pegaram uma TV 70 polegadas e fugiram com o carro dele.

 

Durante a investigação, os policiais receberam informações de que o veículo da vítima havia passado em um pedágio sentido a Sinop.

 

Com base na informação, foi possível identificar os suspeitos e prendê-los.

 

A investigação demonstrou que o servidor mantinha envolvimento com menores de idade e oferecia dinheiro a eles para manter relações sexuais.

 

Ainda conforme a Polícia Civil,  o assassinato foi uma “vingança” dos acusados, depois que a vítima assediou os parentes deles, menores de idade.

 

 

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