Cuiabá, Quinta-Feira, 11 de Dezembro de 2025
PRISÃO MANTIDA
10.12.2025 | 15h00 Tamanho do texto A- A+

Líder teme represálias na PCE após relação com mulher de detento

Thiago de Oliveira pediu para ser encaminhado ao Complexo Penitenciário Ahmenon, em Várzea Grande

Reprodução

Thiago de Oliveira, preso pela Polícia Civil em aeroporto

Thiago de Oliveira, preso pela Polícia Civil em aeroporto

ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO

Justiça de Mato Grosso determinou, na tarde de terça-feira (09), a prisão preventiva de Thiago Henrique Alves de Oliveira, detido no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande.


Thiago foi preso em flagrante após desembarcar na segunda-feira (08) de um voo que saiu de Natal (RN). Ele é suspeito de envolvimento em três homicídios registrados em Cuiabá no mês de setembro.

 

A conversão da prisão em flagrante para preventiva foi determinada pela juíza de Henriqueta Fernanda Lima, durante audiência de custódia. 

 

Na decisão, a magistrada levou em consideração as provas apresentadas pela Polícia Civil de que Thiago integra uma organização criminosa, onde exerce cargo de liderança.


Outro ponto destacado foi a tentativa de destruir um aparelho celular no momento da prisão e a quantia de R$ 10 mil encontrada na sua residência, valor incompatível com o salário que declara receber como ajudante de pedreiro.


Durante interrogatório conduzido pela Polícia Civil, Thiago afirmou que o dinheiro e as drogas encontradas em sua residência pertencem à sua namorada.

 

Diante das provas, a juíza determinou a prisão preventiva de Thiago como forma de “assegurar a aplicação da lei penal, para conveniência da instrução criminal e pela garantia da ordem pública”.

 

Após a decisão, a defesa de Thiago solicitou o encaminhamento ao Complexo Penitenciário Ahmenon, em Várzea Grande, ao declarar que ele teme sofrer represálias de detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em razão de ter tido envolvimento conjugal com a companheira de um preso recluso naquela unidade.

 

A magistrada oficiou a "Secretaria de Estado de Segurança Pública para que, no prazo de 10 dias, informe sobre qual o estabelecimento prisional adequado e que ofereça condições de segurança para o acusado, evitando-se riscos à sua integridade física e moral, bem como para que adotem as medidas necessárias para garantir a incolumidade do preso".

 

O caso

 

Thiago foi preso na manhã de segunda-feira (08) após investigações da Polícia Civil apontarem seu envolvimento em três homicídios registrados no bairro Jonas Pinheiro no mês de setembro, em Cuiabá.


Ele é investigado pelas mortes de Edson Amaral de Moura, 41, conhecido como “Baleia”, no dia 2 de setembro, e também de Alberto Pereira Santos, 40, e do enteado dele, Hendrew Felipe Araújo da Silva, 24, mortos no dia 22 do mesmo mês.

 

Thiago também é apontado como uma das lideranças de uma facção criminosa no Estado, após a morte de Gilmar Machado da Costa, morto em confronto com a polícia durante a Operação Acqua Ilícita.

 

Entre os antecedentes criminais de Thiago está uma série de assaltos a agências bancárias realizadas em Mato Grosso no ano de 2018.

 

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