Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
CASO ISABELE
01.06.2021 | 09h38 Tamanho do texto A- A+

Mãe pede bloqueio de imóvel de R$ 1,1 mi dos pais de atiradora

Para mãe, a morte da filha causou danos morais e materiais; crime aconteceu em julho do ano passado

MidiaNews

A empresária Patrícia Hellen Guimarães, que pede reparação na Justiça

A empresária Patrícia Hellen Guimarães, que pede reparação na Justiça

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A empresária Patrícia Hellen Guimarães pediu na Justiça o bloqueio de um imóvel, avaliado em R$ 1,1 milhão, que pertence aos pais da adolescente que matou sua filha.

 

Patrícia é mãe da adolescente Isabele Guimarães Ramos, que foi morta aos 14 anos com um tiro disparado por uma amiga de mesma idade em julho do ano passado, no Condomínio Alphaville, em Cuiabá.

 

O pedido para o arresto prévio dos imóveis de Marcelo Martins Cestari e Gaby Soares de Oliveira Cestari  foi protocolado visando garantir uma reparação moral e material pela perda de filha.

 

O imóvel que Patrícia sugeriu para bloqueio tem valor venal de R$ 1.153.831,43 e é localizado no Jardim Guanabara, em Cuiabá.

 

Segundo Patrícia, a morte da filha causou danos morais e materiais cuja indenização, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, pode superar mil salários mínimos, o que corresponde a mais de R$ 1,1 milhão.

 

Para reparar esse dano, a defesa da empresária realizou consulta no sistema da Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg/MT) e descobriu 15 imóveis pertencentes ao casal.

 

Em decisão de abril deste ano, o magistrado apontou que seria necessário que Patrícia listasse o valor desses imóveis sugeridos para arresto. No dia 26 de maio, a empresária juntou informações do único imóvel ao processo.

 

Segundo ela, o imóvel foi adquirido por Marcelo Cestari por R$ 950 mil em 2016. “No entanto, na guia de IPTU de 2021 do imóvel consta o valor venal de R$ 1.153.831,43”, apontou.

 

O juiz Murilo Mesquita, da 8ª Vara Criminal de Cuiabá, ainda não proferiu decisão.

 

O caso

 

Isabele foi atingida com um tiro no rosto, por uma arma que estava sendo segurada pela amiga na noite de 12 de julho de 2020, um domingo.

 

A perícia de necropsia, produzida pelo Instituto de Medicina Legal (IML), apontou que o disparo foi realizado no rosto da adolescente, a curta distância, e causou traumatismo crânio-encefálico.   

 

Em janeiro, a adolescente foi sentenciada pela juíza Cristiane Padim, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar.

 

Desde então, ela está internada no Complexo Pomeri, em Cuiabá.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Mãe de Isabele tenta bloquear 15 imóveis dos pais de atiradora

 

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