Cuiabá, Domingo, 28 de Setembro de 2025
OPERAÇÃO HYPNOS
28.02.2023 | 07h26 Tamanho do texto A- A+

MPE denuncia ex-secretário de Emanuel e mais dez por esquemas

Ao todo, grupo é suspeito de desviar mais de R$ 3,2 milhões dos cofres públicos por fraudes em compras

Reprodução TVCA

O ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues, que está preso suspeito de desviar recursos da Saúde

O ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues, que está preso suspeito de desviar recursos da Saúde

GUSTAVO CASTRO
DA REDAÇÃO

O Ministério Público do Estado (MPE) denunciou o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues da Silva, e outras dez pessoas por diversos crimes no âmbito da Operação Hypnos, deflagrada pela Polícia Civil no dia 9 deste mês.

 

As diligências revelaram a existência e o efetivo funcionamento de uma associação criminosa instalada na Saúde do de Cuiabá

Eles são suspeitos de participação em esquema de corrupção instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021. Ao todo, o grupo é suspeito de desviar mais de R$ 3,2 milhões dos cofres públicos.

 

Além de Célio, também foram denunciados seu cunhado, João Batista de Deus Júnior; Eduardo Pereira Vasconcelos; Maurício Miranda de Mello; Mônica Cristina Miranda dos Santos; João Bosco da Silva; Gilmar Fortunato; Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva; Raquell Proneça Arantes; Jussiane Beatriz Perotto e João Victor Silva.

 

Célio Rodrigues está preso em Cuiabá acusado de crimes como associção criminosa, contratação direta indevida, peculato majorado e lavagem de capitais.

 

Para o MPE, a secretaria de Saúde pagou, de forma ilegal, mais de R$ 2,7 milhões à Remocenter por meio de compra de medicamentos que nem sequer foi entregue. A denúncia ainda relata que a empresa seria de “fachada” e composta por sócios-laranjas, criada justamente para dar legalidade às fraudes apuradas.

 

"Destaca-se ainda que a CGE-MT concluiu que a aquisição dos medicamentos ocorreu de forma direta e o pagamento foi realizado em caráter idenizatório, portanto, desprovido de processo licitatório e sem formalização da contratação", disse o promotor de Justiça Carlos Roberto Zarour Cesar, da 7ª Vara da Comarca de Cuiabá.

 

O Ministério Público ainda apontou que havia uma organização criminosa na Secretaria de Saúde de Cuiabá com a finalidade de desviar recursos da Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

 

"As diligências revelaram a existência e o efetivo funcionamento de uma associação criminosa instalada no âmbito da Saúde do município [...] mediante falsas aquisições de medicamentos superfaturados e sem devida comprovação de recebemimento de mercadoria", apontou.

 

O grupo deve responder pelos crimes de associação criminosa, contratação direta indevida, peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, ocultação de documento público e inserção de dados falsos em sistema de informações majorado.

 

 

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Eduardo pinho  28.02.23 08h46
A cobra esta fumando, nenellllllll.
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