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06.10.2021 | 14h08 Tamanho do texto A- A+

Prefeitura de Cuiabá eleva valor de contrato alvo de ação judicial

Aditivo reajustou em R$ 965,4 mil o valor do contrato com a Locar Saneamento, que faz coleta de lixo

MidiaNews

O secretário da Limpurb, Vanderlúcio Rodrigues da Silva, que assina o aditivo

O secretário da Limpurb, Vanderlúcio Rodrigues da Silva, que assina o aditivo

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Prefeitura de Cuiabá reajustou em R$ 965,4 mil o valor do contrato com a empresa Locar Saneamento, que é alvo de uma ação na Justiça por suposta fraude na licitação.

 

Com o reajuste, o valor total passará de R$ 39,2 milhões para R$ 40,2 milhões. A empresa é responsável pela coleta de lixo em Cuiabá.

 

O contrato foi fechado em 2018 pela extinta Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, com prazo de vigência de doze meses, com previsão de prorrogação por sucessivos períodos, limitado a sessenta meses.

 

Conforme o Portal Transparência, de 2018 a 2021 o Município já pagou R$ 85,6 milhões para a Locar.

 

O aditivo foi publicado no Diário Oficial de Contas que circulou nesta terça-feira (5).

 

O documento é assinado pelo secretário da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), Vanderlúcio Rodrigues da Silva.

 

Segundo o documento, o aditivo consiste no reajuste de valor pelos índices apurados entre os meses de outubro de 2019 a outubro 20 pelo IGPM/FGV.

 

Suposta fraude

 

A ação por ato de improbidade administrativa tramita em segredo de Justiça na Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular de Cuiabá.

MidiaNews

José Roberto Stopa

O vice-prefeito Stopa, que é alvo de ação por improbidade

 

São alvos o Município de Cuiabá, a Locar Saneamento, o ex-secretário municipal de Serviços Urbanos e atual vice-prefeito de Cuiabá, Jose Roberto Stopa (PV) e o empresário Carlos Baltar Buarque de Gusmão Filho, proprietário da empresa.

 

Na ação, o Ministério Público Estadual (MPE) aponta superfaturamento e direcionamento na licitação.

 

Conforme o órgão, a empresa Sustentare Saneamento S/A apresentou orçamento menor para a realização do serviço, mas mesmo assim o Município assinou contrato com a Locar por um preço superior.  

 

Em janeiro, a juíza Célia Viddoti negou pedido MPE para bloquear R$ 1,9 milhões de Stopa e de Gusmão.

 

Na decisão, ela entendeu que não há indícios claros de superfaturamento na licitação que justificassem o bloqueio dos recursos.

 

O último andamento no processo ocorreu no dia 22 de setembro.

 

 

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COMENTÁRIOS
6 Comentário(s).

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BOTELHO PINTO  06.10.21 23h42
BOTELHO PINTO, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Neide Silva  06.10.21 18h31
Quem entende um pouco de adminsitração publica sabe que esse tipo de contrato do lixo sempre foi um prato cheio para mal feito.... Olho neles MP e Policia Federal
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Carlos  06.10.21 18h30
Deus do céu a rapaziada é ligeira mesmo né kkkkkk
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Mariana Mutti  06.10.21 18h28
Mais uma operação da Policia Federal logo logo
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Marcos CPA  06.10.21 18h27
EITA COISA ESTRANHA
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