Cuiabá, Terça-Feira, 30 de Setembro de 2025
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30.09.2025 | 14h13 Tamanho do texto A- A+

Sargento da PM insiste em liberdade, mas STJ mantém prisão

Eduardo Soares é acusado de falsidade ideológica e associação criminosa em caso envolvendo Zuquim

Montagem/MidiaNews

O ministro Herman Benjamin, que negou soltar  Eduardo Soares de Moraes (detalhe)

O ministro Herman Benjamin, que negou soltar Eduardo Soares de Moraes (detalhe)

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um novo recurso e manteve a prisão preventiva do sargento da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) de Mato Grosso, Eduardo Soares de Moraes. A decisão foi publicada nesta terça-feira (30).

 

O militar está preso desde 13 de agosto, acusado de falsidade ideológica e associação criminosa no episódio que envolveu a entrega de um pacote com R$ 10 mil em nome do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), desembargador José Zuquim Nogueira.

 

No recurso, denominado agravo regimental, a defesa buscava a reconsideração de decisão anterior do próprio ministro, que já havia negado a soltura em 22 de setembro.

 

A defesa alegou constrangimento ilegal, sustentando que a prisão não estaria devidamente fundamentada e que medidas cautelares alternativas seriam suficientes. Também argumentou ausência de indícios consistentes de autoria e materialidade.

 

Ao analisar o recurso, Herman Benjamin reafirmou seu posicionamento e rejeitou a possibilidade de revisão da decisão agravada.

 

“Não sendo, portanto, caso de retratação, determino a distribuição do agravo”, concluiu o ministro.

 

Entenda

 

O caso ocorreu no dia 12 de agosto, quando um motorista de aplicativo foi contratado por uma pessoa se passando por Zuquim para pegar um pacote no Fórum da Capital e entregar no Tribunal de Justiça.

 

Câmeras de segurança do Fórum registraram o momento em que o sargento entrega o envelope para o motorista de aplicativo.

 

Ao chegar ao TJ, o motorista desconfiou da situação entregou o envelope para uma segurança do local, que descobriu toda a trama.

 

Em depoimento à Polícia Civil, o policial afirmou que agiu a pedido da cabeleireira Laura Kellys Bezerra da Cruz, ex-esposa do policial militar Jackson Pereira Barbosa, que está preso no Batalhão da Rotam por suspeita de intermediar o assassinato do advogado Renato Nery, em julho do ano passado.

 

Laura também foi presa no dia 17 por envolvimento no caso, que é investigado.

 

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