Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
VAGA DE NERI
22.09.2022 | 11h50 Tamanho do texto A- A+

STF manda Câmara explicar razão de não ter empossado Marrafon

Advogado deveria ocupar cadeira após a cassação do mandato deputado federal Neri Geller

MidiaNews

O advogado Marcos Marrafon, que tenta uma vaga na Câmara Federal

O advogado Marcos Marrafon, que tenta uma vaga na Câmara Federal

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu 10 dias para que o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP), explique o porquê de o ex-secretário de Estado de Educação, Marcos Marrafon (Cidadania) ainda não ter sido empossado.

 

Marrafon é suplente do deputado federal Neri Geller (PP), que teve mandato cassado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de agosto. Nestas eleições, Marrafon concorre novamente a uma vaga na Câmara Federal.

 

A decisão do ministro Nunes Marques é do dia 13 de setembro, mas foi publicada no Diário Oficial do STF apenas quinta-feira (22).

 

"Reputo indispensável a prévia colheita de esclarecimentos para o adequado e seguro enfrentamento do direito líquido e certo invocado a serem prestados, pelas autoridades coatoras", disse o ministro na manifestação.

  

O ex-secretário, que também é advogado, ingressou com o mandado de segurança no Supremo, no dia 6 de setembro, após não ser chamado para assumir a cadeira na Câmara.

 

Segundo Marrafon, há omissão da Mesa Diretora e de Arthur Lira em declarar a perda do mandato de Neri, “a despeito de ter recebido determinação expressa do Tribunal Superior Eleitoral”.

 

Diante disso, conforme regimento interno do Congresso, Marrafon fica impossibilitado de ocupar o cargo. 

 

“Tal conduta representa inequívoca violação de direito líquido e certo do Impetrante, não amparado por habeas corpus ou habeas data, ensejando, assim, o cabimento deste mandado de segurança [...]”, diz o mandado de segurança.

 

Mandato cassado

 

Geller teve seu mandato e foi declarado inelegível por oito anos, a contar de 2018. Hoje, ele é candidato ao Senado Federal, sub judice.

 

A cassação foi decidida após o TSE constatar que Neri cometeu captação ilegal de recursos e abuso de poder econômico nas eleições de 2018.

 

Na decisão foi determinado que o acórdão fosse imediatamente cumprido, independente de sua publicação. 

 

Leia mais sobre o assunto:

 

 

Ex-secretário aciona o STF para assumir vaga que era de Neri 


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