Não peques mais

Depois de todo aquele imbróglio na vida daquela mulher, tendo passado toda a exposição conduzida por aqueles acusadores, além da população que assistia ao cenário, enfim chegamos ao momento crucial.

Jesus amou aquela mulher, mesmo ela cometendo falhas e pecados. Será que somos diferentes dessa mulher? A notícia boa é: se encontramos similaridades com essa história, podemos crer que Deus também pode nos perdoar. Basta pedir, confessar e crer nEle.

“Os seus pecados estão perdoados! Eu não te condeno! Vá e não cometa outras falhas”.  

As palavras de Jesus são um grande desafio para nós hoje, pois, mesmo tendo perdoado, Ele nos dá a tarefa de evitarmos o pecado novamente. Será que é tão simples não errar outra vez? Sabemos que não, mas Deus conhece o nosso coração, sabe das nossas lutas e desafios, sabe dos nossos pontos fortes e fracos. Ele nos trata de forma singular e fenomenal.

Nós podemos e devemos crer na justiça de Cristo, por mais longe que possamos estar dos Seus caminhos.

O “não peques mais” refere-se ao não cometimento de pecados, conforme disposto na Lei do Amor, registrado no livro do Êxodo, capítulo 20.

Os critérios para sabermos se estamos errados ou não estão na Lei supramencionada. Vale lembrar que todos os pecados realizados trazem consequências negativas, e a sua gravidade e intensidade são, na verdade, uma caixinha de surpresas.

O livro “O Desejado de Todas As Nações”, registra: “Atônita, viu os acusadores partirem mudos e confundidos; então, chegaram-lhe aos ouvidos as palavras de esperança: ‘Nem Eu também te condeno; vai-te, e não peques mais’. Comoveu-se-lhe o coração, e ela se atirou aos pés de Jesus, soluçando em seu reconhecido amor e confessando com amargo pranto os seus pecados” João 8:11.

“Não peques mais!”. A mesma proposta ecoa em nossos corações hoje. Quer viver com acusadores ao seu redor, apontando os seus erros e falhas, ou prefere ter uma vida leve e com paz? A decisão depende de cada um de nós.

Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas.