O país tem sido sacudido por um terremoto de acontecimentos. De péssimos acontecimentos. E não é de agora. Tarifaços, sanções a ministros do STF, desmoralização política e diplomática, transformam o país em um anão global. Tais maus agouros vêm sendo anunciados há meses. Talvez, alguns anos. Mas algo muito pior vem acontecendo internamente.
Desde que o PT do Descondenado assumiu, em 2023, o Brasil só vem ladeira abaixo. Ou como diz um “ditado meme” - daqui pra frente, só pra trás. A inflação dos alimentos sobe de forma galopante (ou sua conta no supermercado vem diminuindo?); a dívida pública explodiu, o que levou o Banco Central a aumentar os juros até os 15% anuais (uma das maiores taxas do mundo), aumentando o risco de insolvência pública (quebradeira, no linguajar popular); a insegurança pública subiu a níveis alarmantes, aumentando o percentual de homicídios (nem vou falar dos feminicídios), houve o incremento de poder do crime organizado, que se infiltra cada vez mais nas instituições públicas; o país está paralisado, nada de bom e importante está acontecendo, já que o Bebum já está em campanha eleitoral; e o nível de corrupção em todos os poderes chegou ao ponto de praticamente ser normalizado como parte da cultura brasileira - haja vista as principais manchetes dos principais jornais do país.
Junta-se a isso as polêmicas decisões do STF, que pesou a mão (o pé, o joelho, o quadríceps, tudo) sobre a legalidade, a razoabilidade e o bom-senso. Mete o bedelho em tudo, abusando do seu direito de “errar por último”. Virou uma instância censora, intrometida e autoritária (e perdulária). Um de seus piores momentos foi quando vestiu o “cosplay” de Poder Moderador, metendo o louco numa interpretação insana da Constituição, anulando uma norma legítima do Congresso Nacional e confirmando um decreto ilegal do Executivo. Virou baderna. Porém, virou uma baderna organizada com um objetivo um tanto quanto obscuro.
Quando um Judiciário, extremamente autoritário, se junta a um Executivo com sede de poder eterno (não esquecendo de inserir um Legislativo fraco e vendido) temos a receita ideal para transformar qualquer país na linda e bela (mas que ninguém quer visitar) Venezuela.
Lá, o caos atual começou da mesma forma, com a aliança entre Hugo Chávez e o judiciário (com a conivência das forças armadas e legislativo), quando o segundo avalizava todos os desvarios do primeiro. Pouco a pouco foi-se entregando toda a soberania de um país a um ditador populista, incompetente e ignorante - qualquer semelhança com as “qualidades” do Condenado em 3 instâncias daqui é mera coincidência. Criou-se assim, uma ditadura com uma aristocracia restrita aos magistrados, uns poucos empresários amigos do rei e políticos que apoiavam o ditador.
É o que se enxerga por aqui. Um conluio entre judiciário e executivo que estão levando o país ao buraco do autoritarismo, destruindo a democracia (e até mesmo a diplomacia) e inventando “modas” para transformar o país em um pária da política e da economia mundial.
Eustáquio Rodrigues Filho é servidor público e escritor.
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