O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é uma das ferramentas mais importantes na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, trazendo uma abordagem mais moderna, integrada e eficaz na gestão da segurança e saúde no trabalho.
Nesse sentido, uma das principais vantagens do PGR é a sua abrangência.
Enquanto o PPRA tinha foco exclusivo em riscos ambientais físicos, químicos e biológicos, o PGR vai além e inclui também os riscos ergonômicos e mecânicos, promovendo uma visão mais completa e integrada da segurança ocupacional.
Ademais, existe a flexibilidade do PGR, não sendo um documento engessado e sim um sistema que deve ser atualizado sempre que houver mudanças significativas no ambiente de trabalho.
Além disso, a implementação do PGR também contribui diretamente para a redução de acidentes e afastamentos, sendo que, ao identificar e corrigir falhas antes que elas se tornem problemas graves, a empresa preserva a saúde física e mental de seus colaboradores.
Olhando pelo ponto de vista ergonômico, o PGR representa também, uma economia significativa a médio e longo prazo.
É possível notar que, os acidentes de trabalho geram custos elevados com indenizações, tratamentos, substituição de mão de obra e paralisação de atividades, e a prevenção, é mais barata e muito mais eficiente do que lidar com as consequências.
Ato contínuo, outro relevante aspecto positivo é o fortalecimento da cultura de segurança.
Assim sendo, o PGR envolve não apenas a equipe de segurança do trabalho, mas também líderes e colaboradores, criando um senso de responsabilidade compartilhada, sendo que o ambiente se torna mais seguro e saudável.
Outro benefício que merece atenção é o impacto positivo na imagem da empresa perante clientes, fornecedores e investidores. Demonstrar que a organização se preocupa genuinamente com a segurança e o bem-estar de seus trabalhadores reforça a reputação e pode ser um diferencial competitivo
Por outro lado, a falta do PGR, poderá gerar multas pesadas aplicadas pelos Auditores-Fiscais do Trabalho, com valores que variam conforme a gravidade da infração e o porte da empresa, o que não é nada recomendável.
Do exposto, o PGR é muito mais do que uma exigência legal, ele é um investimento estratégico, onde os que o implementam de forma correta, colhem benefícios operacionais, financeiros e humanos, criando um ciclo virtuoso de segurança e crescimento.
Rodrigo Furlanetti é advogado empresarial.
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