Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
OPERAÇÃO CURUPIRA
29.05.2012 | 17h30 Tamanho do texto A- A+

Foragido é preso sete anos após as investigações da PF

Daniel Tenório, 37, foi condenado pela Justiça Federal por corrupção ativa

Marcus Vaillant/A Gazeta

Sete anos depois, mais um investigado da Operação Curupira, deflagrada em 2005, é preso

Sete anos depois, mais um investigado da Operação Curupira, deflagrada em 2005, é preso

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
A Polícia Federal prendeu, na segunda-feira (28), Daniel Tenório Cavalcante, 37, investigado durante a Operação Curupira, deflagrada em 2005, e que estava foragido desde então. Ele foi encontrado escondido em uma propriedade rural no município de Nova Monte Verde (968 km ao Norte de Cuiabá).

Cavalcante foi investigado por participação em um esquema de falsificações de Autorizações para Transportes de Produtos Florestais (ATPFs) para a prática de crimes ambientais, há quase sete anos.

De acordo com informações da PF, ele foi condenado, pelo juiz da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, Paulo Sodré, a cinco anos e seis meses de prisão e ao pagamento de 35 dias de multa, pelo crime de corrupção ativa.

A prisão foi resultado de uma ação conjunta da PF com a Polícia Militar e a Polícia Civil. Ele foi encaminhado ao Presídio Ferrugem, em Sinop (503 km ao Norte da Capital), e aguarda transferência para um presídio de Cuiabá.

Operação Curupira

Foram nove meses de investigação, que revelaram a existência de um esquema de compra e venda de ATPFs para pelo menos 600 madeireiras. O Ministério Público Federal chegou a denunciar 200 pessoas no Estado por envolvimento no esquema.

Na ocasião, foram presos empresários, servidores e funcionários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), bem como fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Contra eles, haviam fortes indícios de extração e comércio legal de madeira.

A quadrilha agira em 17 cidades de Mato Grosso e foi responsável pelo desmatamento de 46 mil hectares. Com o desmantelamento da quadrilha, o prejuízo estimado foi de R$ 890 milhões aos integrantes.

*Com informações da assessoria

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paulo almeida  29.05.12 18h00
todos estão soltos...será porque...o crime compensa...isso é republica das bananas
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