Cuiabá, Terça-Feira, 23 de Setembro de 2025
PERSONAL ASSASSINADA
23.09.2025 | 17h58 Tamanho do texto A- A+

Justiça solta mulher de PM por falta de provas de envolvimento

A decisão é do juiz Pierro de Faria Mendes, 1ª Vara Criminal; Aline Valandro negou envolvimento

Angélica Callejas/MidiaNews

Aline Valandro Kounz, no momento em que deixou a delegacia após prestar depoimento

Aline Valandro Kounz, no momento em que deixou a delegacia após prestar depoimento

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A Justiça de Mato Grosso revogou a prisão temporária da farmacêutica Aline Valandro Kounz, presa na manhã desta terça-feira (23), inicialmente investigada por envolvimento na morte da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, no último dia 11, em Várzea Grande.

Tendo em vista que a autoridade policial requereu a revogação da prisão, pois até o presente momento não foram colhidos indícios de autoria ou participação no crime

 

A decisão é do juiz Pierro de Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal. Ele acolheu o pedido do delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação, para revogar a prisão, já que até o momento não há indícios de autoria ou participação no crime.

 

O Ministério Público também concordou com o pedido de revogação. 

 

O juiz plantonista Luís Augusto Veras Gadelha confirmou o mandado de prisão da farmacêutica e determinou que o caso fosse imediatamente enviado à 1ª Vara Criminal, para que lá fossem tomadas as providências legais, incluindo a audiência de custódia da suspeita.

 

Rozeli foi assassinada a tiros dentro do próprio carro no último dia 11, assim que saiu de casa, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande. Câmeras de segurança registraram dois homens em uma motocicleta atirando contra a vítima.

 

“Sou inocente”

 

Aline prestou depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá e negou envolvimento no crime: “Sou inocente”. Ela deixou a delegacia escoltada pela Polícia.

 

A farmacêutica é esposa do soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão, que confessou ter atirado e matado a personal trainer por uma disputa judicial.

 

Segundo o delegado, o crime foi motivado por uma ação judicial movida por Rozeli contra o casal, cobrando R$ 24,6 mil por danos morais e materiais decorrentes de um acidente de trânsito.

 

O caso é de março deste ano, quando um caminhão-pipa da empresa Reizinho Água Potável, de propriedade do casal, danificou o carro da vítima. Conforme consta nos autos, Rozeli tentou resolver a situação amigavelmente, mas não obteve resposta.

 

Leia mais:

 

Delegado: policial mentiu sobre crime, fuga e uso de remédios

 

Polícia apreendeu capacete idêntico ao de atirador na casa de PM

 

Personal pedia R$ 24 mil de indenização de policial e esposa

 

Polícia divulga cartaz e caça casal suspeito de matar personal

 

Soldado da PM confessa ter matado personal trainer em VG

 

Após confissão, soldado deixa delegacia chorando: “Arrependido”

 

PM diz que matou após “desenrolar de acidente fugir do controle”

 

Mulher de PM presta depoimento e sai escoltada: “Sou inocente”

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia