Cuiabá, Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
GRÁVIDA MORTA
03.04.2025 | 11h50 Tamanho do texto A- A+

MPE descarta participação material de marido, irmão e amigo

Investigações continuam para averiguar participação intelectual; autora confessa foi denunciada por 8 crimes

Montagem/MidiaNews

O promotor de Justiça Rinaldo Segundo (detalhe), que falou sobre caso de adolescente morta

O promotor de Justiça Rinaldo Segundo (detalhe), que falou sobre caso de adolescente morta

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual descartou a participação material de Cristian Albino Cebalho de Arruda, Cícero Martins Pereira Júnior e Alédson Oliveira da Silva, na morte da adolescente grávida E.B.A.S., de 16 anos, assassinada com requintes de crueldade no dia 12 de março, em Cuiabá.

A Polícia descartou a participação material, segue a investigação em relação à participação intelectual

 

A informação foi confirmada ao MidiaNews pelo promotor de Justiça Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo.

 

“Até o momento, não existem elementos contra outras pessoas. A Polícia descartou a participação material, mas segue a investigação em relação à participação intelectual”, afirmou.

 

Os investigados citados acima são o marido, irmão e amigo da autora confessa do crime, a bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira, que em depoimento admitiu ter atraído a vítima e a matado sozinha para roubar a filha dela.

 

Segundo o promotor, testemunhas e imagens de câmeras de segurança corroboraram para que a Polícia descartasse a participação material dos envolvidos.

 

As prisões

 

Cristian foi preso junto com Nataly no Hospital Santa Helena, onde o casal tentou obter o registro de “nascido vivo” da bebê da vítima. Ele chegou a compartilhar uma foto da criança em sua rede social com a legenda: "Seja bem-vinda, minha filha".

 

Cícero, irmão de Nataly e o amigo, Alédson, foram presos na casa onde o corpo da adolescente foi encontrado, no Bairro Jardim Florianópolis.

 

Para cometer o assassinato, Nataly disse ter atraído a vítima com a promessa de doação de roupas e a levado para a casa de seu irmão, onde matou e ocultou o corpo.

 

Na residência, os policiais encontraram a adolescente enterrada em uma cova rasa, com parte da perna visível.

 

A vítima estava com o ventre aberto, indicando um parto forçado, além de apresentar sinais de enforcamento, esganadura e asfixia. Ela foi encontrada com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas, e com dois sacos plásticos na cabeça.

 

O Ministério Público Estadual denunciou Nataly por feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido, parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

 

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