O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que o governo estadual estuda a possibilidade de implantar um programa para combater a obesidade e a diabetes com o uso do medicamento Mounjaro.
A declaração foi feita na sexta-feira (19) durante a inauguração do Hospital Central, que foi concluído após 41 anos de suas obras iniciadas. O Governo de Mato Grosso investiu R$ 280 milhões na unidade.
Gilberto enfatizou que a proposta ainda está em análise e depende da construção de um protocolo “rigoroso” para a oferta do medicamento na rede pública.
“O governo de estado estuda, sim, a possibilidade de implementar a oferta do Mounjaro, em um protocolo de atendimento muito rigoroso, muito bem estudado. Por que isso não pode ser populismo”, disse.
“Não podemos sair por aí falando que nós vamos fazer uma distribuição, com um produto bastante caro, que vai requerer ao Governo do estado um investimento substancial”, emendou.
O medicamento não é incorporado nas diretrizes de distribuição do Ministério da Saúde e por isso não é fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O Mounjaro é o nome comercial da tirzepatida, um medicamento injetável utilizado no tratamento da diabetes tipo 2 e que se popularizou pela eficácia na perda de peso. No Brasil, o produto é vendido em quatro dosagens e pode custar até R$ 3,6 mil nas farmácias.
A possível implantação do programa, de acordo com o secretário, está condicionada a estudos e à definição de critérios técnicos para o uso do medicamento no sistema estadual de saúde.
Ele afirmou que o Estado tem, hoje, aproximadamente 1,5 mil obesos na fila de espera para realizar uma cirurgia bariátrica.
“É uma das cirurgias que tem a maior fila no estado. Hoje, o nosso hospital especializado nisso é o Metropolitano”, disse.
Veja vídeo:
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