O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República consolida a liderança da direita para as eleições de 2026.

Ao analisar as primeiras pesquisas eleitorais e o cenário político nacional, Cattani disse ver viabilidade eleitoral no nome escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e avaliou que o campo conservador está alinhado em torno da família Bolsonaro.
“Que ele é viável eu já sabia desde sempre, né? Eu sempre disse que o Bolsonaro estaria nas urnas do ano que vem e ele está nas urnas e está encabeçando a direita no país e com certeza vai ser o nosso presidente do ano que vem”, afirmou à imprensa nesta quarta-feira (17).
Segundo Cattani, a definição do nome de Flávio Bolsonaro representa uma estratégia clara do ex-presidente para manter seu capital político ativo no processo eleitoral.
Impedido de concorrer, Bolsonaro optou por transferir o protagonismo ao filho mais velho, que passou a ser apresentado como o principal representante da direita no pleito presidencial, com o apoio direto do pai e de lideranças bolsonaristas em todo o país.
Ao comentar o desempenho de outros nomes ventilados no campo conservador, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Cattani destacou a importância estratégica do aliado, mas reforçou que ele não é o candidato da direita à Presidência.
“A direita depende do Tarcísio porque ele é uma peça-chave para a direita, como governador de São Paulo. Até porque todo Centrão queria tirar o Tarcísio do Governo de São Paulo justamente para assumir São Paulo, porque nós não temos um candidato a governo de São Paulo de direita ao nível do Tarcísio”, disse.
“Então, o Tarcísio é muito importante para nós, vai estar conosco, ele mesmo já falou isso”, acrescentou.
Questionado sobre a derrota de Jair Bolsonaro em 2022 e se isso poderia se repetir em uma eventual disputa de Flávio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cattani atribuiu o resultado do último pleito à atuação das instituições eleitorais. Para ele, houve interferência direta.
“Na verdade no ano que o Bolsonaro perdeu as eleições nós tínhamos um tribunal eleitoral contra nós também, que inclusive participou efetivamente das eleições, interferindo nas eleições. Nós esperamos que o ano que vem isso não aconteça e nós temos certeza que o Flávio pode ganhar as eleições”, afirmou.
O deputado ainda negou a existência de fragmentação no campo conservador e criticou nomes que, segundo ele, não representam de fato a direita.
“Eu acho que isso explica por si só a trajetória política que tem daqueles que realmente são de direita, a direita está unidíssima em torno de um nome, esse nome é Bolsonaro. Quem estiver com Bolsonaro obviamente vai estar torcendo para o sucesso do Bolsonaro, quem não está com ele está torcendo para que ele possa fazer esse racha”.
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