Cuiabá, Domingo, 6 de Julho de 2025
CASO PACCOLA
11.07.2022 | 11h47 Tamanho do texto A- A+

Comissão de Ética: plenário vai analisar pedido de afastamento

Expectativa é que petição de Edna Sampaio seja colocada em votação na sessão de quinta-feira

Divulgação/ Câmara Municipal

O vereador Lilo Pinheiro, presidente da Comissão de Ética

O vereador Lilo Pinheiro, presidente da Comissão de Ética

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá encaminhou nesta segunda-feira (11) ao presidente da Casa, vereador Juca do Guaraná (MDB), o pedido de afastamento imediato do vereador Tenente-Coronel Marcos Paccola (Republicanos). 

 

Paccola atirou e matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, no último dia 1º de julho, na região central de Cuiabá. O pedido de afastamento foi apresentado pela vereadora Edna Sampaio (PT).

 

Agora, o presidente deverá submeter o pedido à análise dos 25 vereadores da Casa de Leis. A expectativa é de que o pedido afastamento imediato seja colocado em votação já na sessão de quinta-feira (14).

 

O vereador Lilo Pinheiro (PDT), que preside a Comissão de Ética da Casa, afirmou que a decisão foi tomada após analisar o Regimento Interno e a Lei Orgânica da Câmara Municipal.

 

“Cabe à presidência da Câmara agir nesse tipo de questão submetendo ao plenário. Então é uma decisão da presidência”, afirmou o vereador.

 

Paccola ainda é alvo de pedido de cassação do mandato pela morte do agente do socioeducativo. Este deverá ser analisado pela comissão presidida por Lilo apenas quando as investigações policiais forem concluídas.

 

Para isso, a Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) deverá encaminhar à Casa o inquérito da morte de Alexandre.

 

“Os delegados nos informaram que em menos de 30 dias, provavelmente, seria encaminhado para gente a produção de provas. Assim que chegar a produção de prova, abre-se o prazo de defesa para o vereador, e entregando a defesa dele, de forma célere a Comissão de Ética vai se posicionar”, afirmou Lilo.

 

Os vereadores entram em recesso nesta semana. Mas Lilo afirmou que isso não irá atrapalhar a condução do caso. “No período de recesso as sessões são suspensas, não o trabalho do vereador”, afirmou.

 

Agente morto

 

Alexandre foi morto por volta das 20 horas do dia 1º, em uma rua atrás do restaurante Choppão, em Cuiabá.

 

Paccola efetuou três disparos contra o agente, em meio a uma confusão depois que a esposa de Miyagawa entrou com seu carro pela contramão, na rua Presidente Artur Bernardes.

 

O vereador afirmou que passava pelo local e foi informado que Alexandre estava armado e ameaçando a companheira dele.

 

Paccola ainda disse que chegou a pedir que Miyagawa abaixasse a arma, mas o agente não teria obedecido. 

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Paccola acusa Emanuel de ter interesse em cassar seu mandato

 

Vereadora pede afastamento imediato e cassação de Paccola

 

 

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COMENTÁRIOS
7 Comentário(s).

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Fábio  12.07.22 11h46
Fábio, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Alan  11.07.22 21h23
Alan, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
MARIA FLOR DOS SANTOS  11.07.22 14h13
Será que o Paccola não sabia como policial que diz ser e se diz um vereador que zela de um povo que ele estaria cometendo de fato um assassinato? essa sua desculpa esfarrapada não me pega e essa Câmara coroporativista não vê o lado do povo agora quando for daqui há dois anos são todos humildes e a nosso favor temos que trocar todos começando pela diretoria da casa Sr.Juca, e essa falsa comissão que de ética nada tem.FORA!!!
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Maria  11.07.22 14h10
Que a análise seja feita considerando os princípios éticos para um cargo público. Não pode um representante do povo agir à exemplo do coronelismo do século passado, sendo juiz e carrasco, não dando o mínimo direito de defesa de um ser humano. Não houve comando de rendição, não houve solicitação de desarmamento e a arma não era empunhada no momento para ataque de outrem. Os cidadãos cuiabanos acompanham de perto essa tragédia que extrapola a questão partidária uma vez que as atitudes do vereador falam por ele mesmo ao longo da carreira, sendo inclusive investigado em outro caso grave (Operação Mercenários). Que a Câmara de Vereadores de Cuiabá dê-se ao respeito e afaste o vereador pois temos certeza que ele hoje não representa se quer aqueles que nele votaram.
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MARIA FLOR DOS SANTOS  11.07.22 14h07
Será que o Paccola não sabia como policial que diz ser e se diz um vereador que zela de um povo que ele estaria cometendo de fato um assassinato? essa sua desculpa esfarrapada não me pega
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