Cuiabá, Sábado, 6 de Setembro de 2025
GRAMPOS ILEGAIS
02.10.2017 | 13h48 Tamanho do texto A- A+

Defesa vai ao STJ e tenta liberdade de secretário de Justiça

Habeas corpus para Airton Siqueira foi protocolado no sábado e será julgado pelo ministro Ribeiro Dantas

Alair Ribeiro/MidiaNews

O coronel Airton Siqueira, que está preso Academia de Polícia Costa Verde

O coronel Airton Siqueira, que está preso Academia de Polícia Costa Verde

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A defesa do secretário afastado de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, ingressou com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tentativa de obter sua liberdade.

 

Siqueira está preso na Academia de Polícia Costa Verde desde a última quarta-feira (27), quando foi deflagrada a Operação Esdras, da Polícia Civil, que apura o esquema de grampos ilegais operado em Mato Grosso.

 

O pedido de liberdade foi protocolado na manhã do último sábado (30) pelos advogados Jerferson Santana da Silva e Victor Thiago Marques Ochiucci. 

 

O ministro Ribeiro Dantas é quem irá apreciar o pedido.

 

Por ora, a defesa afirma que, a pedido do secretário, não irá se manifestar sobre o conteúdo do HC.

 

Siqueira é acusado pela Polícia Civil de participar de um plano para tentar obstruir as investigações sobre a chamada "grampolândia pantaneira".

 

Sua prisão foi requerida pela delegada Ana Cristina Feldner, responsável pelo inquérito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que apura o caso, e decretada pelo desembargador Orlando Perri.

 

No dia em que foi deflagrada a operação, o governador Pedro Taques (PSDB) anunciou o afastamento do secretário que, por enquanto, é substituído por Fausto Freitas.

Operação Esdras

 

A operação Esdras desbaratou o grupo acusado de montar uma estratégia para atrapalhar as investigações relacionadas aos grampos ilegais e obter a suspeição do desembargador Orlando Perri, que conduz o caso.

 

Além de Siqueira, também foram presos na operação o então secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas - já exonerado -, os ex-secretários Paulo Taques (Casa Civil) e Evandro Lesco (Casa Militar). 

 

Tiveram a prisão decretada ainda a personal trainer Helen Christy Carvalho Dias Lesco, esposa de Lesco; o major Michel Ferronato; o sargento João Ricardo Soler e o empresário José Marilson da Silva.

 

O nome da operação é uma referência ao personagem Esdras ("Aquele que ajuda, Ajudador, Auxiliador"), da tradição judaico-cristã. Ele liderou o segundo grupo de retorno de israelitas que retornaram de Babilónia em 457 a.C. . Descendente de Arão, o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, Esdras era escriba (copista da lei de Moisés) entendido na lei de Moisés.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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