Os servidores públicos do Estado deliberaram, na tarde de terça-feira (20), pela aprovação da proposta de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) feita pelo Governo do Estado.
Eles esperam, agora, uma proposta para o pagamento das perdas salariais por conta do parcelamento da reposição (leia abaixo).
O governador Pedro Taques (PSDB) propôs pagar a RGA de 6,58%, referente ao ano de 2016, que pela lei deve ser paga em 2017, em duas parcelas de 2,19% e uma de 2,20%, nos meses de novembro deste ano e em abril e setembro de 2018, respectivamente.
Caso haja um incremento de 10% da receita tributária no segundo semestre de 2017, o Governo antecipará a parcela de abril para março de 2018. Caso o incremento seja de 15%, se compromete a antecipar também a de setembro para maio do próximo ano.

Já a RGA a ser paga em 2018, o Executivo estimou 4,19% de inflação e propôs pagar em duas parcelas: a primeira de 2%, em outubro de 2018, e a segunda de 2,14%, em dezembro.
A equipe ainda garantiu que, caso a inflação seja menor, irá manter a porcentagem de 4,19%, o que poderia representar “ganho real” no salário do funcionalismo público.
Além disso, o Governo irá pagar a primeira parcela do resíduo da RGA do ano passado, de 1,96%, na folha de junho e a segunda, também de 1,96%, em setembro.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente (Sisma-MT), Oscarlino Alves, falta apenas o Executivo deliberar pela forma de pagamento das perdas salariais por conta dos parcelamentos da RGA deste ano e do próximo.
A equipe econômica do Palácio Paiaguás ficou de apresentar os números na próxima quinta-feira (29).
“A tendência, mediante o que o Governo nos apresentar na próxima quinta, é pela aprovação. Depois, eles devem desenham um projeto de lei e enviar à Assembleia Legislativa para aprovação”, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social de Mato Grosso (Sindes-MT), Adolfo Grassi, afirmou que as perdas salariais são o único impasse no momento.
Segundo ele, os sindicalistas sugeriram três opções de pagamento: o abono salarial, o percentual de ganho real, que seria diluído ao longo do ano; ou uma forma mista de pagamento, entre abono e ganho real.
“O percentual para os servidores é mais interessante. Mas temos que reconhecer que houve um avanço nas discussões com o Governo”, afirmou.
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6 Comentário(s).
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| ALBERTO AMARAL MARQUES 22.06.17 07h10 | ||||
| Realmente estes parcelamentos representa perda salarial e preciso uma proposta de ajustamento com juros e correção monetária. | ||||
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| Pedro de Cáceres 22.06.17 01h23 |
| Pedro de Cáceres , seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
| marciel sousa de jesus 21.06.17 19h42 | ||||
| Se nao estao contentes pedem para sair é simples, mas ninguém quer | ||||
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| Ferreiro Neto 21.06.17 18h12 | ||||
| Ei Paulo Ferreira, o que vc me diz do RGA dos funcionários do judiciário, da assembléia? o que vc tem a falar do VLT? São os funcionários do judiciário os culpados? Vc tem algo a dizer a respeito da lei que garante a reposição inflacionária dos funcionários do executivo? | ||||
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| edy marcos 21.06.17 16h43 | ||||
| Bom para vocês, mas agora o governador vai baixar um decreto que todos os mato grossenses não poderão ganhar menos que 2 mil reais. Estado rico, seleiro do mundo, pode dar isenção de 3, 5 para determinado grupo...arrecadação só cresce, por ai vaia. Vou perguntar para Deus se é justo como conduz as contas do estado. | ||||
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