A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazaretti, afirmou que não tem pretensão de ingressar na política eleitoral. No cargo desde 2019, ela é a gestora que há mais tempo comandou a Sema nas últimas décadas, período em que a secretaria frequentemente enfrentou crises e denúncias.

Ao MidiaNews, Mauren disse que, por estar à frente de uma pasta tão relevante, é natural o assédio político-partidário, mas garantiu que não pretende seguir carreira política.
“Não tenho pretensões políticas. Levo na brincadeira, acho até lisonjeiro quando mencionam isso, mas o meu objetivo é continuar atuando na área técnica e, depois deste cargo, voltar à advocacia, que eu amo tanto”, afirmou.
A secretária contou que, em um encontro com gestores estaduais do setor ambiental, na Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), surgiu até a brincadeira de que ela poderia se lançar candidata a deputada nas eleições deste ano.
“É claro que, por ser mulher, o que ainda é raro em cargos de primeiro escalão, invariavelmente uma hora ou outra as pessoas perguntam. Houve até uma brincadeira com os secretários nacionais na Abema, que eu presidi por cinco anos, de que eu me lançaria deputada”, relatou.
“Pasta desafiadora”
À frente da Secretaria desde o início do governo Mauro Mendes (União), Mauren disse que só permanece no cargo por conta de seu perfil técnico e pela confiança da gestão.
“É desafiador. Quando aceitei o convite do governador Mauro e do vice-governador Otaviano [Pivetta], em hipótese alguma imaginava ficar tanto tempo, nem que eu aguentaria, por causa do desgaste”, afirmou.
“A secretaria exige dedicação extrema. Os governadores são exigentes no sentido de entregas. A pasta é desafiadora, é muito grande, e Mato Grosso não tem divisão da pauta ambiental".
Ela destacou ainda que atribui sua permanência ao perfil técnico da gestão estadual.
“Entendo que permaneci tanto tempo porque o perfil do governo Mauro e Otaviano é técnico, focado em resultados, com pouca intervenção política, algo que era recorrente no passado. Temos a obrigação de apresentar soluções legais e técnicas para a sociedade, sem intervenção política maliciosa”, completou.
Para a eleição do ano que vem, a expectativa é que ao menos cinco secretários estaduais deixem seus cargos para disputar o pleito.
São eles: Fábio Garcia (Casa Civil); coronel César Roveri (Segurança Pública); Gilberto Figueiredo (Saúde); Alan Porto (Educação); e Allan Kardec (Ciência e Tecnologia).
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