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26.05.2017 | 12h14 Tamanho do texto A- A+

Governador propõe pagamento de RGA em três parcelas de 2,15%

Tucano também apresentou proposta de pagamento da RGA de 2017, que será dividida em 2 parcelas

Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Pedro Taques, que propôs parcelamento da RGA

O governador Pedro Taques, que propôs parcelamento da RGA

DOUGLAS TRIELLI E CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O governador Pedro Taques (PSDB) propôs, na manhã desta sexta-feira (26), no Palácio Paiaguás, o parcelamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2016 e 2017.

  

Conforme a legislação estadual, no mês de maio o Governo deveria dar a reposição referente à inflação do ano anterior. Portanto, os salários precisariam ser acrescidos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a dezembro de 2016, que foi de 6,58%.

 

A proposta é dividir o pagamento em duas parcelas de 2,15% e uma de 2,14%. O primeiro pagamento ocorreria em janeiro de 2018. A segunda em abril e a última em setembro do próximo ano.

 

Quanto a RGA de 2017, que pela lei deve ser paga em 2018, ainda não está consolidado os números da inflação. Entretanto, Taques apresentou uma estimativa de 4,19% e propôs seu parcelamento.

 

O servidor é nosso maior patrimônio. São quase 100 mil e, em sua maioria, pessoas sérias que estão nos ajudando a melhorar o Estado. Mas temos uma crise econômica, a maior da história

O pagamento ocorreria em duas parcelas, a primeira de 2%, a ser paga em dezembro de 2018. A segunda de 2,14%, paga em março de 2019.

 

Segundo o governador, o pagamento da revisão este ano trará um impacto de R$ 500 milhões no orçamento. O valor, entretanto, pode chegar a R$ 1,6 bilhão até 2018. Este ano, o Governo ainda tenta completar o pagamento de 11,68% da RGA do ano passado.

 

Para cumprir com os valores, ele afirmou que adotará uma série de ajustes na máquina pública. Os dados completos serão apresentados pela equipe econômica do Governo na próxima semana.

 

A proposta será apresentada formalmente ao Fórum Sindical - que representa o funcionalismo público - ainda hoje. Caso seja aceita, será enviada à Assembleia Legislativa, para ser votada e, em seguida, sancionada pelo Executivo.

 

No ano passado, o Governo enfrentou uma greve de um mês por conta da proposta de parcelamento da RGA.

 

Crise

 

No encontro, que controu com a presença de deputados da base e o presidente do Legislativo, Eduardo Botelho (PSB), o governador ressaltou que Mato Grosso ainda enfrenta uma crise econômica. Mesmo assim, fará um esforço para cumprir com a reposição, prevista em lei.

 

Ele citou que muitos Estados não conseguiram honrar com o pagamento do 13º dos servidores no último ano. Outros ainda estão parcelando salários de 2016, que deixaram de ser pagos.

 

“Um dos temas que mais preocupa os servidores públicos é a questão salarial. O servidor é nosso maior patrimônio. São quase 100 mil e, em sua maioria, pessoas sérias que estão nos ajudando a melhorar o Estado. Mas temos uma crise econômica, a maior da história. E, desde 2015, há uma enorme frustração de receita, sem contar as transferências para Mato Grosso”, disse Taques.

 

“Mas, em razão de um consenso com os deputados estaduais da base, de que precisa ser pago, iremos honrar esse pagamento. Está é uma decisão pensada, trabalhada e estudada há muito tempo”, afirmou.

 

 

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COMENTÁRIOS
17 Comentário(s).

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Benjamin  30.05.17 06h14
Tem que pagar este ano ainda, pode ser parcelado, mas que acabe este ano, pior Governo de todos os tempos para negociar, lembro da epoca do Julio Campos, não estou vendo diferença entre eles. Se nao consegue administrar o Estado pede para sair e deixa de enrolar o Povo.
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Neto  27.05.17 09h03
Cada sindicato e associação de servidores públicos deveria ingressar com ações judiciais suspendendo os concursos em andamento, como o de delegado, do sistema prisional, da seduc, entre outros. Pois o governador cria despesas e depois repassa o custo para os servidores de carreira. Apesar do chefe do Executivo possuir discricionariedade para a aplicação de recursos públicos, não pode optar em contratar mais servidores dentro de uma alegada crise, que ele mesmo vive a propagar que existe no estado e deixar de cumprir a lei, como a RGA, prevista na CF e em legislação estadual.
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waldemar  26.05.17 22h01
Greve Geral já. A RGA é o minimo que os funcionários públicos poderiam receber para continuar sobrevivendo. Rga é questão de sobrevivência. Teremos que ir para as ruas. Essa proposta do governo foi imoral e ilegal. Se o dinheiro publico não tivesse escoado para o ralo da corrupção, teríamos nosso direito garantido. PENSO RGA, LOGO EXISTO.
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Paulo Roberto  26.05.17 19h33
Engraçado, para dar bolsa família estadual ele fala de peito cheio que tem recurso, agora para pagar uma reposição inflacionária, que não é aumento de salário, alega não ter recurso; mas 2018 esta cada dia mais perto, e nós eleitores não iremos esquecer este desgoverno que estamos sofrendo
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ronaldo  26.05.17 18h45
Olha isso e uma falta de respeito, com os Funcionários Públicos, sinceramente,lembram bem , o ano que vem e ano Político, esta perto,o Funcionário Público não vai esquecer.
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