Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
CRIME E IMPUNIDADE
11.09.2022 | 14h18 Tamanho do texto A- A+

Mendes: Congresso tem que "tomar vergonha" e endurecer leis

Governador afirmou que o Estado está enxugando gelo pela ineficiência do Código Penal

Mayke Toscano

O candidato à reeleição, governador Mauro Mendes

O candidato à reeleição, governador Mauro Mendes

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) voltou a criticar o Congresso Nacional pela ineficiência do Código Penal. Segundo ele, o Estado tem enxugado gelo no combate ao crime, mesmo com toda melhoria e investimento na segurança pública.

 

“O Estado de Mato Grosso tem ano após ano batido recorde de apreensão de drogas, recuperação de carros roubados. Nós estamos fazendo a nossa parte. Agora, o problema é que a lei brasileira é muito frouxa”, avaliou Mendes em entrevista à rádio Capital FM.

 

“O Congresso Nacional… Esses caras ficam lá em Brasília brincando. Eu falo isso aqui, respeitosamente, mas tem que puxar a orelha desses parlamentares”. 

 

Mendes afirmou que são frequentes as queixas de policiais militares que relatam que os criminosos são liberados enquanto os policiais ainda estão preenchendo os papéis da prisão, o que frustra os agentes.

 

“[Isso acontece] Não é porque o juiz é bonzinho. É porque a lei brasileira assim o permite. Então, se a gente quer mudar essa história da violência no Brasil, o Congresso Nacional tem que tomar vergonha na cara, trabalhar e fazer!”

 

Mendes disse que o que está em sua competência como chefe do Executivo Estadual, tem sido realizado, como construção de presídios, investimentos em armamento, viaturas, fardas e na tecnologia. Porém, isso tem tido pouca efetividade diante das leis brandas.

 

“Quando eles [deputados e senadores] querem, eles fazem. Tanto é que eles fizeram agora, no corre, corre, em junho, julho, leis para isentar isso, para criar auxílio. Em uma semana aprovaram tudo. Ou seja, quando quer, faz. Se não faz, é porque não quer. Porque não quer resolver o problema da segurança pública”.

 

 

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