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15.11.2025 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Mendes: Governo protege facção ao não equipará-la a terrorista

O ministro Ricardo Lewandowski disse que mudar classificação de facções traria risco à soberania nacional

Mayke Toscano/Secom

O governador Mauro Mendes disse que o Governo Federal faz

O governador Mauro Mendes disse que o Governo Federal faz "falácia"

VITÓRIA GOMES E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o Governo Federal está “protegendo” as facções criminosas ao ser contra equiparar esses grupos a terroristas.

 

Isso é uma boa forma de proteger as facções criminosas. Então não podemos fazer nada, deixar eles crescendo, deixar eles ampliando o seu poderio

A declaração do governador é uma reação à fala do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que disse esta semana que equiparar facções criminosas a grupos terroristas representa um “grave risco à soberania nacional”.

 

Segundo noticiou a CNN Brasil, Lewandowski disse que isso abre brechas que poderiam justificar a intervenção de potências estrangeiras no Brasil sob o pretexto de combater o crime organizado.

 

“Isso é uma boa forma de proteger as facções criminosas. Então não podemos fazer nada, deixar eles crescendo, deixar eles ampliando o seu poderio, comprando metralhadora, daqui a pouco eles vão comprar tanque, vão comprar carro blindado, porque só falta isso. Para, né? Tenha dó”, afirmou Mendes ao ser questionado pela imprensa.

 

A fala de Lewandowski foi feita no Congresso Nacional do Ministério Público ao comentar o relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o chamado PL Antifacção, que tramita na Câmara e teve debate e encaminhamentos esta semana.

 

Mendes tem sido um dos grandes defensores desta pauta e disse que esse argumento é uma “falácia”. Segundo ele, para não haver intervenção de outros países é necessário somente que existam leis mais eficientes e que o Governo Federal as cumpram.  

 

“Basta que o Governo brasileiro faça uma lei decente, uma lei que dê instrumentos eficientes para ele próprio, com as suas forças de segurança, combater essas facções. E que dê às polícias militares, polícia civil, mais efetividade, e que dê ao judiciário instrumentos para mantê-los presos”, disse.

 

“Ficar com essa falácia de que outro vai vir a agir é porque já está pressupondo que não vai fazer nada contra mesmo que tenha uma lei mais inteligente”.

 

Veja vídeo:

 

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