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29.04.2019 | 18h23 Tamanho do texto A- A+

Mendes reforça Cira e diz que sonegadores podem parar na cadeia

Governo do Estado e Ministério Público Estadual firmaram termo de cooperação técnica nesta segunda

Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Mauro Mendes e o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges: acordo de cooperação

O governador Mauro Mendes e o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges: acordo de cooperação

CAMILA RIBEIRO E DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou nesta segunda-feira (29) um reforço na equipe que integra o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), de modo a intensificar os trabalhos no combate à sonegação em Mato Grosso.

 

A medida foi viabilizada por meio de um termo de cooperação firmado com o Ministério Público Estadual (MPE).

 

“Não é papel do governador emitir auto de infração, ir atrás dessas pessoas que sonegam impostos, mas é papel do governador prover os meios, dar o apoio necessário para que isso aconteça. E é isso que estamos fazendo aqui hoje, aumentando nossa estrutura”, afirmou Mendes, em coletiva à imprensa nesta tarde.

 

Para aqueles que insistem em praticar atos contra a legislação sob o ponto de vista fiscal, vai ficar cada dia mais perigoso. Essas pessoas poderão, inclusive, parar na cadeia

“Teremos dois delegados em tempo integral e dezenas de outros servidores que estarão dedicados exclusivamente a esse papel do Cira e nessa parceria com o MPE”.

 

Além de um maior numero de profissionais, o acordo prevê ainda a destinação de equipamentos para o Comitê.

 

“A partir de hoje com esse novo convênio, as ações serão intensificadas. Para aqueles que insistem em praticar atos contra a legislação sob o ponto de vista fiscal, vai ficar cada dia mais perigoso. Essas pessoas poderão, inclusive, parar na cadeia”, afirmou o governador.

 

Durante a coletiva, Mendes disse que ainda não é possível fazer uma projeção sobre eventuais valores que poderão ser recuperados aos cofres do Estado ainda este ano.

 

“Temos mais de uma centena de processos que estão sob investigação, sob análise. Não da para antecipar um número”, disse.

 

Conforme Mendes, entre as empresas que aparecem na mira do Cira estão algumas ligadas aos setores do agronegócio, indústria e comércio.

 

“Existe uma listagem dentro do Cira, mas por uma questão de sigilo fiscal, não podemos divulgar. Até porque, as investigações ainda estão em curso e só o resultado final poderá dizer se houve ou não procedimento fiscal inadequado”, afirmou.

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