Defensor do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco (União) disse não acreditar que o assassinato do trabalhador rural Benedito Cardoso dos Santos, ocorrido semana passada em Confresa, tenha motivação política.
Segundo a Polícia Civil, Benedito, que era defensor do ex-presidente Lula (PT), foi assassinado pelo colega de trabalho Rafael Silva de Oliveira, de 24, apoiador de Bolsonaro, depois de uma calorosa discussão sobre os dois principais candidatos à Presidência.
"Isso não teve nada a ver com política, é coisa pessoal”, disse Dilmar nesta segunda-feira (12), em entrevista ao MidiaNews. O parlamentar afirmou ainda que conversou com o secretário estadual de Segurança Alexandre Bustamante, que teria, conforme o parlamentar, descartado crime político.
“O crime, quando a pessoa está afim de fazer alguma coisa, ele não olha para que bandeira o outro está [levantando] ou não. Acho que não houve motivação política, acho que foi um crime isolado”, finalizou.
O parlamentar afirmou que a polarização política não deveria ser apontada como um possível gatilho para esse crime, e que a discussão Lula x Bolsonaro não deve ser trazida para justificar o ato.
O homicídio
Benedito Cardoso foi morto com 15 golpes de faca e machado, desferidos por Rafael em uma propriedade rural.
Ao ser preso, Rafael depôs na Polícia Civil e teria dito que o crime teria acontecido após uma discussão política entre os dois, na qual Rafael defendia o presidente Jair Bolsonaro (PL), e Benedito o ex-presidente Lula (PT).
Após certo momento, segundo depoimento do assassino, os dois estavam exaltados, e Benedito teria desferido um soco no rosto de Rafael, e em seguida teria pego uma faca.
Rafael então desarmou Benedito, que tentou fugir, mas foi golpeado nas costas diversas vezes. Já caído, Rafael continuou esfaqueando a vítima no rosto, e depois deu um golpe de machado no pescoço do homem, que veio a óbito.
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2 Comentário(s).
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| Aldo 13.09.22 07h51 | ||||
| Segundo o depoente diz que a briga aconteceu depois de uma discussão política. Agora querem dizer que não tem nada a ver com política, passaram quatro anos disseminando ódio e armando a população, agora temos que conviver com a barbárie criada por essas pessoas. | ||||
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| Wagner Lima 12.09.22 18h03 | ||||
| Será que o deputado estava lá? Porque para afirmar assim, só se a pessoa viu e ouviu o acontecido! | ||||
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