O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Orlando Perri, afirmou que o reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário não provocará um "efeito cascata" nos demais Poderes nem prejudicará as contas públicas do Estado.

O Governo do Estado é contra o aumento, alegando que a medida poderia motivar servidores do Executivo a também reivindicarem reajustes. O Judiciário defende, porém, que o impacto ficaria restrito ao duodécimo do Judiciário, sem afetar o orçamento estadual.
Perri esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (5) para conversar com deputados em seus gabinetes e defender a proposta. O presidente do TJ-MT, desembargador José Zuquim, também participou da visita.
“Estamos aqui conversando com os deputados para mostrar que o Poder Judiciário suporta essa despesa e que não existe o efeito cascata que está sendo propagado pelo Governo”, afirmou Perri ao Veja Bem MT.
“Não existe impacto nos cofres do Executivo. É um orçamento do Poder Judiciário, suporta esse aumento e não haverá efeito cascata. O Governo teme que exista pressão dos servidores do Executivo para que recebam o mesmo reajuste”, completou.
Segundo o desembargador, o objetivo da visita é demonstrar que os magistrados estão ao lado dos servidores. Na segunda-feira (3), o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, declarou que o projeto pode sim gerar efeito cascata e que o impacto poderia chegar a R$ 1,6 bilhão nos cofres públicos.
O projeto de lei que prevê o reajuste já foi aprovado em primeira votação na Assembleia e aguarda o segundo turno.
Na manhã desta quarta-feira, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) se reuniu para analisar a proposta, mas o deputado Dr. Eugênio pediu vista. Com isso, o projeto deve voltar à pauta apenas na próxima quarta-feira (12).
Veja:
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
|
0 Comentário(s).
|