Cuiabá, Quarta-Feira, 5 de Novembro de 2025
REAJUSTE DE 6,8%
05.11.2025 | 11h00 Tamanho do texto A- A+

Perri diz que Judiciário suporta despesa e nega “efeito cascata”

Desembargador esteve na Assembleia para pedir apoio de deputados à aprovação do projeto

Victor Ostetti/MidiaNews

O desembargador Orlando Perri, que disse

O desembargador Orlando Perri, que disse

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Orlando Perri, afirmou que o reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário não provocará um "efeito cascata" nos demais Poderes nem prejudicará as contas públicas do Estado.

 

É um orçamento do Poder Judiciário, suporta esse aumento e não haverá efeito cascata

O Governo do Estado é contra o aumento, alegando que a medida poderia motivar servidores do Executivo a também reivindicarem reajustes. O Judiciário defende, porém, que o impacto ficaria restrito ao duodécimo do Judiciário, sem afetar o orçamento estadual.

 

Perri esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (5) para conversar com deputados em seus gabinetes e defender a proposta. O presidente do TJ-MT, desembargador José Zuquim, também participou da visita.

 

“Estamos aqui conversando com os deputados para mostrar que o Poder Judiciário suporta essa despesa e que não existe o efeito cascata que está sendo propagado pelo Governo”, afirmou Perri ao Veja Bem MT.

 

“Não existe impacto nos cofres do Executivo. É um orçamento do Poder Judiciário, suporta esse aumento e não haverá efeito cascata. O Governo teme que exista pressão dos servidores do Executivo para que recebam o mesmo reajuste”, completou.

 

Segundo o desembargador, o objetivo da visita é demonstrar que os magistrados estão ao lado dos servidores. Na segunda-feira (3), o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, declarou que o projeto pode sim gerar efeito cascata e que o impacto poderia chegar a R$ 1,6 bilhão nos cofres públicos.

 

O projeto de lei que prevê o reajuste já foi aprovado em primeira votação na Assembleia e aguarda o segundo turno.

 

Na manhã desta quarta-feira, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) se reuniu para analisar a proposta, mas o deputado Dr. Eugênio pediu vista. Com isso, o projeto deve voltar à pauta apenas na próxima quarta-feira (12).

 

Veja:

 

 

 

 

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