O vereador de Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), afirmou que a discussão sobre a implantação de um novo modal de transporte na Capital pode prolongar ainda mais a conclusão das obras do BRT, já em andamento.

Para ele, a prioridade deveria ser concluir as intervenções nas ruas de Cuiabá e qualificar a frota de ônibus, sem reiniciar debates sobre qual transporte deverá ser implementado.
“Era muito mais fácil terminar as vias e qualificar a frota. Tem tanto ônibus bom, você não precisa inverter porta. Ocupa aquelas vias novas, termina a obra e entrega para a Semob. Só isso”, disse.
A fala ocorre após o prefeito Abilio Brunini (PL) defender publicamente a substituição do BRT pelo BUD (Bonde Urbano Digital), tecnologia semelhante ao ART (Autonomous Rail Transit).
O prefeito conheceu o modal durante sua viagem para a China. Segundo Abilio, o sistema elétrico e autônomo seria mais econômico, transportaria mais passageiros e representaria um avanço em eficiência.
No entanto, o vereador criticou ainda a possibilidade de adquirir novos veículos importados, levantando dúvidas sobre custos e manutenção.
“Compra ônibus novo da China… e a manutenção? Como é tudo isso?”, questionou.
Ranalli reconheceu que os vereadores que acompanharam o prefeito, Eduardo Guimarães (Republicanos) e Demilson Nogueira (PP), demonstraram simpatia pela proposta. Ainda assim, reforçou que o debate precisa de dados concretos.
“A gente quer ver na prática a questão da economicidade, da praticidade. Tem que ter uma explanação: isso aqui vai ser mais barato, vai economizar disso… Se acabar uma bateria, não vai custar milhões? Tudo isso tem que ser colocado na balança”, afirmou.
O parlamentar ainda cobrou urgência e afirmou que a cidade não pode mais lidar com indefinições prolongadas: “Não dá para a cidade esperar mais três, quatro anos, não.”
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