O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, revelou que o Governo enviará à Assembleia Legislativa, nesta semana, os projetos de reforma administrativa e tributária e a “versão estadual” a proposta que prevê limite para os gastos públicos pelos próximos 10 anos.
Os projetos são considerados polêmicos por mexerem com cobrança de impostos de empresários e salários de servidores públicos.
“Nós pretendemos enviar a partir da semana que vem a reforma administrativa, reforma tributária - para ser debatida ao longo deste ano e passar a valer em 2018 - e a lei de teto de gastos”, afirmou.
De acordo com o secretário, a proposta do teto de gastos será uma das mensagens mais importantes deste primeiro trimestre.
Na prática, Orçamento disponível para gastos será o mesmo do ano anterior, apenas acrescido da inflação. A mudança irá valer para Executivo, Legislativo e Judiciário. Além disso, a proposta impede reajustes salariais, como os da Revisão Geral Anual (RGA).
“A União já fez a sua e pediu como contrapartida que os Estados façam a sua. Neste início de trabalho, não tenho dúvida em dizer que essa lei será a mais importante, porque vai permitir uma contenção de gastos e permitir que a gente termine essa travessia chamada crise”, disse o secretário.
Já a reforma administrativa tratará sobre as mudanças na própria máquina do Estado, como extinção e fusão de secretarias e até mesmo demissão de servidores comissionados.
Entretanto, o secretário evitou comentar as medidas previstas nas mensagens, segundo ele, por "respeito" aos deputados.
Trabalho em conjunto
Paulo Taques voltou a ressaltar a importância de uma parceria com os deputados estaduais para a aprovação de pautas neste ano.
“Vamos enfrentar um 2017 difícil. Vamos enviar projetos que vamos precisar de toda atenção, já garantida, dos deputados. Aqui na Assembleia é onde os debates devem ocorrer, a democracia é assim mesmo”, afirmou.
“O parlamento é onde os debates ocorrem. Os debates têm ocorrido e os projetos de lei que enviamos têm merecido atenção e o melhoramento por parte dos deputados. Porque aqui eles melhoram nossos projetos de lei”, completou.
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6 Comentário(s).
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Cecília 06.02.17 10h50 | ||||
Meu Deus! Até quando vamos ter que viver assim? Eu fico pensado como isso vem ocorrendo? Se até antes do novo governo assumir não estava esse caus. Jesus tem algo errado aí! Até parece que querem mesmo ferrar com a gente!!! | ||||
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Roberto 06.02.17 10h41 | ||||
Senhor Secretário vocês vão bomba é nas urnas em 2018, vão perder até o rumo. Taques e sua turma nunca mais. | ||||
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Carlos Araújo 06.02.17 08h54 | ||||
Convoco os colegas funcionários públicos e contratados para um novo embate, principalmente a classe da Educação, a pior carreira de Mato Grosso. Se não combatermos, virão outra vez com a proposta de ZERO. A quantidade de cargos e indicados no Governo não para de crescer, enxugamento é blá-blá-blá, são tudo sem gracera. | ||||
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Tania Souza 05.02.17 21h23 | ||||
Muito motivador o discurso dos nossos representantes. Para com esse negócio de colocar culpa de tudo o que acontece na crise, presta atenção nas medidas ridículas que vocês pretendem adotar. Tá na hora de agir, chega de mimimimi...já deu! | ||||
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Carlos Nunes 05.02.17 18h47 | ||||
Como o nome disse pauta bomba...vai estourar no bolso do Servidor e do Aposentado. É sempre assim... arregaçaram a Economia brasileira, causando o desemprego de milhões de trabalhadores, e querem achar alguém para tampar o rombo. Uma coisa é certa, quem arregaçou com tudo não foram nem o Servidor nem o Aposentado. Vão ser apenas os vilões da estória mal contada...Vão dizer que eles são culpados pela crise. | ||||
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