Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
FUNDO FISCAL
14.03.2018 | 11h01 Tamanho do texto A- A+

Taques: "Diálogo tem que terminar depois que ficarmos roucos"

Governador cita recuperação da economia e diz ter apoio de diversos setores para projeto

Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Pedro Taques: sem pressa para fundo

O governador Pedro Taques: sem pressa para fundo

DOUGLAS TRIELLI E CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O governador Pedro Taques (PSDB) disse não ter pressa para concluir as negociações com os diversos setores que podem aderir ao Fundo Emergencial de Estabilidade Fiscal (FEEF).

 

Segundo ele, ainda não há data para enviar o projeto para votação na Assembleia Legislativa.

 

“Tenho uma reunião com o secretário [de Fazenda] Rogério Gallo para ver como ficou da sexta-feira para cá. Para que possamos avançar. Não estou com pressa para concluir. Nós precisamos debater o tema”, disse.

 

Até o momento, as contribuições confirmadas são de empresas beneficiadas com incentivo fiscal e do setor frigorífico. Taques disse que diversos setores concordaram com a ajuda.

 

Vamos deixar a crise para trás e trabalhar. O fundo será apresentado após esses diálogos que estamos fazendo

Taques negou que haja resistência dos setores para aderir ao projeto. O agronegócio e os Poderes do Estado, por exemplo, já se colocaram contra a medida.

 

“Nós temos várias entidades que já concordaram com o Fundo, por exemplo, o atacadista, material para construção, álcool, frigorífico. São várias entidades que concordaram. O diálogo tem que terminar depois que nós ficarmos roucos. Estamos conversando com os vários setores para que isso possa ser resolvido”, disse.

 

“Neste momento, Mato Grosso tem aumentado a arrecadação. Tanto é que pagamos o Bank of America, pagamos os servidores rigorosamente em dia para que possamos superar este momento de crise. Vamos deixar a crise para trás e trabalhar. O fundo será apresentado após esses diálogos que estamos fazendo”, afirmou.

 

O fundo

 

Em tese, o Fundo de Estabilização Fiscal é um mecanismo que permite ao Governo retirar recursos de uma determinada área para usar em outra.

 

A medida é vista como “imprescindível” pelo Executivo, uma vez que os recursos da Fonte 100 do Estado não dão sequer para fazer o pagamento aos Municípios, duodécimos aos Poderes e salário dos servidores.

 

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2 Comentário(s).

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ANA  14.03.18 14h05
CRISE!!!???????????????? MAS E A ARRECADAÇÃO RECORDE DO ESTADO???????????????????????????
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Albanir berigo  14.03.18 13h22
Muito bem governador; confiamos na sua administração e competência
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