A Comissão Especial do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), criada pelo conselheiro José Carlos Novelli, se reuniu na manhã desta quinta-feira (16) com o desembargador Orlando Perri para alinhar os trabalhos da intervenção na Saúde de Cuiabá.
Perri é o relator da ação do Ministério Público Estadual (MPE) que pediu a medida na Saúde da Capital.
Ao desembargador, o grupo pediu prioridade no funcionamento pleno do Hospital Municipal de Cuiabá (HSMC) e das Unidades de Pronto Atendimento (Upas), zerar as filas de cirurgias, garantir médicos, medicamentos e normalizar o atendimento aos cidadãos.
Os conselheiros Sérgio Ricardo e Guilherme Antonio Maluf e o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, apresentaram o planejamento e as diretrizes da atuação da Comissão, considerando a decisão do desembargador Orlando Perri, que determinou a intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde da Capital.
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O procurador-geral de Contas Alisson Alencar, desembargador Orlando Perri, e os conselheiros Guilherme Maluf e Sérgio Ricardo
“Uma reunião muito produtiva, na qual reforçamos o compromisso do TCE em cumprir à risca todos os pontos abordados na decisão do desembargador Orlando Perri, garantindo acompanhamento e orientação técnica à intervenção. O objetivo é garantir um atendimento digno ao cidadão cuiabano”, pontuou o coordenador da Comissão, conselheiro Sérgio Ricardo.
O conselheiro Guilherme Antonio Maluf, que também é presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social do TCE-MT, explicou que a Comissão Especial vai apresentar um plano de trabalho com as diretrizes da atuação e defendeu que a interventora atue em harmonia com o Tribunal de Contas, conforme determinação judicial.
“Precisamos harmonizar as decisões antes de iniciar os trabalhos e para isso precisamos conhecer o plano de trabalho da interventora para que trabalhemos irmanados em prol da Saúde de Cuiabá".
"A decisão do desembargador é clara, a intervenção é uma necessidade do povo, que precisa ter o atendimento restabelecido. Nosso foco será garantir que a intervenção atue com urgência para colocar a rede para funcionar, zerar as filas de cirurgias e garantir remédios para a população”, afirmou Maluf.
O Procurador-geral de Contas, Alisson Carvalho de Alencar, membro da Comissão Especial do TCE, ponderou que a reunião teve como objetivo “entender o real alcance e extensão da atuação do Tribunal de Contas no acompanhamento pari passu da intervenção da Saúde de Cuiabá, conforme decisão do desembargador Orlando Perri, o que possibilitará ao TCE contribuir para a eficiência da saúde pública aos cidadãos, além de viabilizar a fiscalização de todo o processo de intervenção”, afirmou.
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3 Comentário(s).
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| Vinicius Silva 17.03.23 08h20 | ||||
| Deveria haver intervenção também nos órgãos de controle que não exerceram sua competência sobre a Prefeitura. | ||||
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| Rogerio Moreira 16.03.23 19h07 | ||||
| Fala sério...A intervenção vai focar só no EP | ||||
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| João Batista 16.03.23 18h51 | ||||
| A intervenção não vai conseguir zerar a fila, mais pelo menos irá dar dignidade no atendimento quando o paciente chegar em uma UPA precisando de ser medicado naquele momento de socorro, se o dinheiro público for distribuído certinho a saúde pública seria igual ao dos hospitais particulares, é só diminuir os auxílios e altos salários nos poderes, o que está faltando é amor ao próximo. | ||||
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