Cuiabá, Quinta-Feira, 27 de Novembro de 2025
REUNIÃO COM PERRI
16.03.2023 | 14h31 Tamanho do texto A- A+

TCE: intervenção tem que focar em zerar filas e garantir médicos

Comissão do Tribunal de Contas se reuniu com Perri e fez uma série de sugestões para intervenção

MidiaNews

O conselheiro Guilherme Maluf, que integra a comissão especial do TCE

O conselheiro Guilherme Maluf, que integra a comissão especial do TCE

DA REDAÇÃO

A Comissão Especial do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), criada pelo conselheiro José Carlos Novelli, se reuniu na manhã desta quinta-feira (16) com o desembargador Orlando Perri para alinhar os trabalhos da intervenção na Saúde de Cuiabá.

 

Perri é o relator da ação do Ministério Público Estadual (MPE) que pediu a medida na Saúde da Capital.

 

Ao desembargador, o grupo pediu prioridade no funcionamento pleno do Hospital Municipal de Cuiabá (HSMC) e das Unidades de Pronto Atendimento (Upas), zerar as filas de cirurgias, garantir médicos, medicamentos e normalizar o atendimento aos cidadãos.

 

Os conselheiros Sérgio Ricardo e Guilherme Antonio Maluf e o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, apresentaram o planejamento e as diretrizes da atuação da Comissão, considerando a decisão do desembargador Orlando Perri, que determinou a intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde da Capital. 

 

Divulgação

TCE encontro Orlando Perri

O procurador-geral de Contas Alisson Alencar, desembargador Orlando Perri, e os conselheiros Guilherme Maluf e Sérgio Ricardo

“Uma reunião muito produtiva, na qual reforçamos o compromisso do TCE em cumprir à risca todos os pontos abordados na decisão do desembargador Orlando Perri, garantindo acompanhamento e orientação técnica à intervenção. O objetivo é garantir um atendimento digno ao cidadão cuiabano”, pontuou o coordenador da Comissão, conselheiro Sérgio Ricardo. 

 

O conselheiro Guilherme Antonio Maluf, que também é presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social do TCE-MT, explicou que a Comissão Especial vai apresentar um plano de trabalho com as diretrizes da atuação e defendeu que a interventora atue em harmonia com o Tribunal de Contas, conforme determinação judicial.  

 

“Precisamos harmonizar as decisões antes de iniciar os trabalhos e para isso precisamos conhecer o plano de trabalho da interventora para que trabalhemos irmanados em prol da Saúde de Cuiabá".

 

"A decisão do desembargador é clara, a intervenção é uma necessidade do povo, que precisa ter o atendimento restabelecido. Nosso foco será garantir que a intervenção atue com urgência para colocar a rede para funcionar, zerar as filas de cirurgias e garantir remédios para a população”, afirmou Maluf.

 

O Procurador-geral de Contas, Alisson Carvalho de Alencar, membro da Comissão Especial do TCE, ponderou que a reunião teve como objetivo “entender o real alcance e extensão da atuação do Tribunal de Contas no acompanhamento pari passu da intervenção da Saúde de Cuiabá, conforme decisão do desembargador Orlando Perri, o que possibilitará ao TCE contribuir para a eficiência da saúde pública aos cidadãos, além de viabilizar a fiscalização de todo o processo de intervenção”, afirmou.

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Vinicius Silva  17.03.23 08h20
Deveria haver intervenção também nos órgãos de controle que não exerceram sua competência sobre a Prefeitura.
2
0
Rogerio Moreira  16.03.23 19h07
Fala sério...A intervenção vai focar só no EP
1
0
João Batista   16.03.23 18h51
A intervenção não vai conseguir zerar a fila, mais pelo menos irá dar dignidade no atendimento quando o paciente chegar em uma UPA precisando de ser medicado naquele momento de socorro, se o dinheiro público for distribuído certinho a saúde pública seria igual ao dos hospitais particulares, é só diminuir os auxílios e altos salários nos poderes, o que está faltando é amor ao próximo.
0
0