Cuiabá, Segunda-Feira, 8 de Dezembro de 2025
Marcus Mesquita/MidiaNews
O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos: novela perto do fim
O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos (PSDB), revelou que um acordo com o Consórcio VLT já foi fechado e as obras do modal devem ser retomadas ainda no primeiro semestre de 2017.
De acordo com o secretário, assim que o Poder Judiciário voltar do recesso, já na próxima semana, o acordo deve ser homologado. O contrato entre as empresas do consórcio e o Governo do Estado está suspenso pela Justiça Federal desde fevereiro de 2015.
O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.
“Na parte operacional, contratamos grandes técnicos em nível nacional. Fizemos uma grande equipe para tocar o VLT. Na parte do financiamento, está bem encaminhado junto ao Ministério das Cidades e à Caixa. Falta somente equacionar a última parte, que é a judicial. Essa parte é o governador [Pedro Taques] que está pilotando”, disse o tucano.
Wilson preferiu não revelar de quanto será o acréscimo de valores na obra.
Inicialmente, as empresas pediam R$ 1,299 bilhão para a retomada e conclusão. O Governo ofereceu R$ 715 milhões.
Até o momento, pouco mais de R$ 1 bilhão já foram investidos.
Segundo Wilson, o montante ficará dentro do que o Governo pode cumprir. De acordo com ele, será o “VLT mais barato do Brasil”.
“Não posso dizer o valor acordado por uma questão lógica: esse valor vai ser submetido ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público Estadual e ainda pode sofrer alterações. Mas será o VLT mais barato do Brasil”, afirmou.
O VLT
Orçada em R$ 1,477 bilhão, a obra do VLT foi iniciada em agosto de 2012 e deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes mesmo do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá.
Entretanto, os sucessivos atrasos levaram a gestão anterior do Governo do Estado a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro daquele ano.
Porém, as obras foram paralisadas antes deste prazo, já que o Estado não realizou os pagamentos solicitados pelo consórcio. Desde então, a gestão Pedro Taques vem travando uma batalha judicial por conta de erros encontrados nas obras e até mesmo no contrato.
No final de 2016, o juiz Ciro Arapiraca, da 1ª Vara Federal em Mato Grosso, estabeleceu um prazo de 30 dias para que haja um entendimento entre as partes. Caso contrário, o contrato será rescindido.
Leia mais sobre o assunto:
“Estamos muito próximos de um entendimento com o consórcio”
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8 Comentário(s).
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| Gumercindo 07.01.17 10h41 | ||||
| Não adianta ter o VLT se nos hospitais Upas e Pronto Socorros das cidades de Cuiabá e Várzea Grande faltam médicos UTIs aparelhos diversos macas leitos etc etc para um atendimento digno às pessoas necessitadas. E as nossas escolas ? E as nossas creches ? E os nossos ônibus decentes ? E a rodoviária de Várzea Grande ? E a nossa (in) segurança pública? Porque de repente o governo consegue recursos para esse famigerado modal de transporte ? Ele já provou que é inviável !!! Meu Deus quanta incompetência ... É o fim da esperança em dias melhores mesmo com esses gestores que temos. Misericórdia !!! | ||||
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| Marcos Aguirre 07.01.17 09h21 | ||||
| Gostaria de obter uma informação, sinceramente, não estou entendendo. Há pouco tempo, o Sr. Secretário de Estado de Cidades, publicou uma bonita matéria, num dos Jornais de nossa Capital assim intitulado: " CUIABÁ JÁ TEVE VLT PUXADO A BURROS " Com êsse título ou com pouquíssima diferença.Mas o recado no excelente artigo, por sinal , relatando um pouco de nossa História, começando pela "Praça da Mandioca" EM DIREÇÃO AO PORTO. Só não me lembro se foi na Gazeta ou Diário de Cuiabá. Uma decisão gravíssima dêsse pêso , deveriam antes auscultar a OAB. o CREA...O MP Estadual . O MP Federal. Nossas Universidades. aS demais Instituições, e a opinição do povo. Saber por que em Campinas S. Paulo, o VLT desfigurou , com despesas absurdas, e não prosperou. EM muitas cidades do BRASIL, onde o clima é mais ameno, vemos ônibus, bonitos, limpos, com excelente capacidade de locomoção e fonfortabilidade , e mesmo com grande capacidade de acomodar elevado NÚMERO DE PASSAGEIROS, AR CONDICIONADO, INCLUSIVE TOMADA PARA ABASTECER CELULARES , ETC, ETC. CIDADES COM EXCELENTE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL COM TINTAS DE QUALIDADE DE MUITA DURABILIDADE. SERÁ QUE NÃO VAI SER O MESMO VLT DAQUELA ÉPOCA? OU ESTARÁ HAVENDO TÃO SOMENTE UMA INVERSÃO DA PARTE MECÃNICA de Tração. | ||||
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| wilson 07.01.17 08h37 | ||||
| é brincadeira com o povo mesmo | ||||
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| Carlos Nunes 06.01.17 19h00 | ||||
| Nesta época das vacas magras, do dinheiro curto, da pindaíba financeira...dá até medo deixarem abrir Cuiabá de ponta a ponta (do Porto até o CPA, do Centro além do Coxipó). Já examinei o assunto de vários ângulos, e cheguei só a uma conclusão: VLT é para Estado onde o dinheiro esteja sobrando aufa, e não para onde esteja faltando a beça. Tem uma lista de prioridades mais importantes nos 141 municípios de MT, que precisam de dinheiro, e dizem que NÃO TEM, mas para o VLT vão arrumar? Vai ficar feio, vai ficar irracional, aparecer dinheiro pró VLT, emprestado para nós pagarmos as parcelas depois, e faltar pra Saúde, por exemplo, e outros setores. Além de não ter dinheiro nem para repassar para os Poderes, pagar RGA de Servidores, etc. O WS acaba de voltar do Rio de Janeiro, onde todos os telejornais ontem informaram que os Servidores, e Aposentados, não recebem salário há 65 dias, porque não tem dinheiro. Mas teve para torrar pra 17 dias de Olimpíadas, VLT, etc? Tem que alertar o WS, depois que Cuiabá estiver aberta de ponta a ponta, o dinheiro vai ter que aparecer NA MARRA, senão vira fiasco nacional, o fracasso do Silval é transferido para o Taques, automaticamente. Fracasso antigo o eleitor já esqueceu, agora fracasso novo, o eleitor vai lembrar na próxima eleição. VLT ainda vai enterrar alguns políticos. | ||||
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| Anderson 06.01.17 14h07 | ||||
| Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.... acredito Wilson, acredito... | ||||
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