A vereadora de Cuiabá Michelly Alencar, que é pré-candidata a deputada estadual, afirmou que avalia deixar o União Brasil e admitiu a possibilidade de migrar para o Novo, partido que ela diz ter alinhamento político.

A especulação da saída da vereadora do União tomou os bastidores após ela ser vista participando do evento do Partido Novo na Capital, que contou com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
Questionada, Michelly afirmou que está estudando a melhor forma de viabilizar seu nome para a disputa eleitoral de 2026.
“Sou uma fiel partidária. Mas, obviamente, não só a vereadora Michelly Alencar, como todos os candidatos que vão disputar a eleição em 2026 estão nessa movimentação. Estão enxergando qual que é o melhor terreno, qual que é o melhor cenário, as chapas onde a gente tem uma possibilidade real de disputa”, afirmou em entrevista ao MidiaNews.
“Se for para sair, tem que ser um lugar onde esteja dentro dentro da minha linha de defesa, de convicção, de princípios, de ideal. E o Novo é bem alinhado com aquilo que acredito”, disse.
A vereadora avaliou que hoje o União tem uma das chapas mais competitivas para a disputa de deputado estadual. Apesar de ser um partido forte e com visibilidade em Mato Grosso, a legenda já tem quatro parlamentares eleitos que vão tentar a reeleição em 2026.
Segundo Michelly, os deputados Dilmar Dal’Bosco, Júlio Campos, Eduardo Botelho e Sebastião Rezende, já largam na frente em comparação com outros nomes que vão compor a chapa.
“São grandes nomes, com muita experiência, e temos muitos outros. A gente tem o secretário Gilberto [Figueiredo], o secretário Alan Porto, e cada um está procurando seu espaço. Cada um está procurando aí um lugar onde consiga se viabilizar e a vereadora Michelly Alencar também”, afirmou.
Liberação partidária
Como a vereadora não tem janela partidária em 2026 para poder migrar de partido, Michelly precisa da carta de anuência do União. Este é o documento formal que atesta a autorização da direção de um partido para que um filiado deixe a legenda sem sofrer a perda do cargo por infidelidade partidária.
“Tenho buscado esse diálogo. Eu nunca saí de lugar nenhum com portas fechadas. É uma premissa na minha vida, porque se eu tiver que voltar, as portas sempre estarão abertas. Então, é uma construção que tem que ser feita com muita sabedoria, com muita cautela”, disse.
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