Cuiabá, Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
MORTE DE MENOR
15.04.2025 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

“Convivi e não aparentava ser esse monstro”, diz ex de assassina

Chefe de cozinha, que chegou a ser considerado suspeito, fala sobre crime cometido por Nataly Helen

Reprodução

O chefe de cozinha Cristian Albino Cebalho de Arruda, que é ex-marido de assassina de adolescente

O chefe de cozinha Cristian Albino Cebalho de Arruda, que é ex-marido de assassina de adolescente

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O chefe de cozinha Cristian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, disse que a ex-mulher, a bombeira Civil Nataly Helen Martins Pereira, nunca aparentou ser um monstro. 

 

Era uma pessoa boa para todo mundo, uma pessoa brincalhona. Eu também me pergunto, todo santo dia, por que a Nataly fez isso

Nataly confessou ter matado a jovem E.A.S. para roubar a bebê dela, no dia 12 de março, em Cuiabá. 

 

Cristian chegou a ser preso por suspeita de envolvimento na morte da adolescente, mas foi liberado. O Ministério Público Estadual descartou a participação material no crime, mas ele ainda é investigado pelo órgão.

 

Em entrevista à TV Centro América, afiliada da Rede Globo, Cristian Albino disse ainda não entender as razões que levou a agora ex cometer o crime.

 

“Eu convivi com ela, não aparentava ser uma assassina, uma monstra. Era uma pessoa boa para todo mundo, uma pessoa brincalhona, como um ser humano normal. Eu também me pergunto, todo santo dia, por que a Nataly fez isso”, disse.

 

Durante a entrevista, ele disse nunca ter desconfiado de que a ex não estivesse grávida, mas chegou a desconfiar se ele era de fato o pai da suposta criança. Ele afirmou que pretendia fazer um exame de DNA. 

 

“Desconfiança da gravidez, eu nunca tive. Eu via a barriga mexer, via ela passando mal, vomitando como uma grávida normal. A desconfiança que tinha era se a filha seria minha”, disse. 

 

O crime

 

A morte de E.B.A.S. ganhou repercussão na imprensa internacional não apenas pela morte da adolescente e o sequestro da filha, mas principalmente pela crueldade e brutalidade do crime.

 

A menor teve o ventre aberto e apresentava sinais de enforcamento, esganadura e asfixia. Seu corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa, com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas, além de dois sacos plásticos cobrindo sua cabeça.

 

Nataly foi presa no Hospital Santa Helena, depois de tentar registrar a filha da vítima como sua. 

 

O Ministério Público Estadual denunciou Nataly por feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido, parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

 

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