Cuiabá, Domingo, 10 de Agosto de 2025
MASSACRE
01.12.2023 | 11h11 Tamanho do texto A- A+

“Pior cena da minha vida", diz advogado que representa família

Vítimas foram esgorjadas, estupradas e uma foi asfixiada até a morte no final de semana

Reprodução/Instagram

Conrado Pavelski (detalhe) e a casa onde aconteceu a chacina

Conrado Pavelski (detalhe) e a casa onde aconteceu a chacina

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O advogado Conrado Pavelski Neto, que representa a família das mulheres assassinadas em Sorriso, teve acesso às imagens do inquérito policial e usou as redes sociais para expressar sua indignação. Há 6 anos atuando na área criminal, ele classificou como a pior cena que viu na vida.

Hoje tive acesso a pior cena da minha vida, e, com toda certeza, seria a pior cena da vida de qualquer pessoa que esteja lendo isso, assim como foi para os que ali estiveram!

 

Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19, e as menores de 13 e 10 anos foram assinadas de forma cruel no último final de semanas.

 

O pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32, esgorjou e estuprou três das vítimas e asfixiou a menor até a morte.

 

“Hoje tive acesso a pior cena da minha vida, e, com toda certeza, seria a pior cena da vida de qualquer pessoa que esteja lendo isso, assim como foi para os que ali estiveram!”, afirmou.

 

“Esse caso não tem precedentes. A crueldade ali empregada supera qualquer outra ação já vista”, completou.

 

De acordo com o advogado, o caso não deve se limitar apenas a um “processo, julgamento e a uma condenação, mas sim como alicerce para que as pessoas possam gozar de mais segurança”.

 

Os vizinhos chegaram a ouvir gritos na noite em que o crime aconteceu, mas os latidos dos cachorros teriam ofuscado os pedidos de socorro.

 

“Quando se ouvir qualquer barulho, grito, pedido de socorro ou situação incomum, que providências sejam tomadas! Tua omissão pode custar uma vida (como aconteceu em Lucas do Rio Verde há menos de 1 ano), ou quatro!”.

 

O caso

 

As vítimas foram assassinadas entre a noite de sexta-feira (24) e a madrugada de sábado (25). Os corpos só foram encontrados na manhã de segunda-feira (27) pela Polícia.

 

O patriarca da família estava fora a trabalho, no Paraná, e perdeu contato com elas desde a sexta-feira.

 

O pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, foi preso na segunda, pouco depois de os corpos terem sido encontrados. Ele confessou a autoria e entregou à Polícia as roupas íntimas das vítimas, levadas por ele da cena do crime.

 

A mãe e as duas filhas mais velhas tiveram seus pescoços cortados, os ferimentos eram profundos. A filha mais nova foi asfixiada até a morte, com o auxílio de um travesseiro.

 

Além de matar as vítimas, o pedreiro teria abusado sexualmente delas.

 

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