Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
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Consórcio prevê que obras do VLT vão “parar” Cuiabá

Empresa anuncia trabalhos simultâneos nos 22 km de itinerário do sistema

Mary Juruna/MidiaNews

Segundo o Consórcio VLT, em julho, as obras serão executadas ao longo dos 22 km previstos

Segundo o Consórcio VLT, em julho, as obras serão executadas ao longo dos 22 km previstos

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
O gerente de contrato do Consórcio VLT Cuiabá, engenheiro civil Fernando Orsini, reafirmou a previsão de conclusão das obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá em março de 2014, conforme o cronograma já divulgado pelo Governo do Estado.

“É possível concluir a obra até março de 2014. Nós temos um compromisso e um contrato com o Governo do Estado, que tem que ser cumprido e assim nós estamos fazendo”, afirmou.

Para garantir que o prazo seja cumprido, o consórcio já se prepara para trabalhar, simultaneamente, nos 22,2 km de trajeto do VLT, a partir de julho deste ano. Como isso, a previsão é de que as obras vão “parar” o trânsito nas principais avenidas da região metropolitana de Cuiabá.

"A partir de julho, os 22 km estarão passando por intervenções. Não tem como avançar as obras de outra forma. O nosso prazo é extremamente desafiador e nós não podemos atuar em trechos. Vamos ter que parar mesmo, parar tudo"

“A partir de julho, os 22 km estarão passando por intervenções. Não tem como avançar as obras de outra forma. O nosso prazo é extremamente desafiador e nós não podemos atuar em trechos. Vamos ter que parar mesmo, parar tudo”, disse Orsini, em entrevista ao MidiaNews.

Segundo o engenheiro, com o fim das chuvas, inicia-se o processo de "pico" da obra, que deve durar de maio até dezembro deste ano, e se baseia essencialmente em processos de escavações, terraplanagem e pavimentação.

Para evitar transtornos, Orsini pede aos motoristas para que evitem as principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, onde o VLT estará sendo implantado, e façam uso das rotas alternativas já aprovadas pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), em Cuiabá, e pela Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande.

“As pessoas vão ter que usar as rotas alternativas e nós temos recomendado para que os motoristas não usem as grandes vias nos horários de pico, porque as obras do VLT passam pelas principais vias de Cuiabá e de Várzea Grande e, efetivamente, o trânsito estará congestionado nessas artérias”, afirmou.

Avanço das obras


Atualmente, as frentes do VLT se encontram, em Cuiabá, na construção dos viadutos da UFMT e da MT-040, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, e do Viaduto da Sefaz, na Avenida do CPA; no reforço do Canal da Prainha, na Avenida Tenente-Coronel Duarte; e na adequação da Avenida Coronel Escolástico, para implantação dos trilhos do VLT.

Já em Várzea Grande, tiveram início as obras de construção da Trincheira do KM Zero, na Avenida da FEB; do Viaduto do Aeroporto, na Avenida João Ponce de Arruda; e do Centro de Comando, Controle e Manutenção do VLT, na área onde se localizava a Vila Militar (ao lado do Aeroporto Internacional Marechal Rondon).

Segundo Orsini, a próxima interdição a ser feita pelo VLT será na Avenida Fernando Corrêa da Costa, para a implantação da via permanente e alargamento das vias.

O gerente do contrato do VLT assumiu, ainda, que as obras na Avenida Coronel escolástico encontram-se lentas.

“Está um pouco lento porque lá nós temos um problema ainda de liberação de resgate arqueológico”, explicou.

"Hoje, nós estamos com mil pessoas distribuídas em várias frentes. Mas, o pico prevê 2,5 mil pessoas, durante junho e julho"

Quanto ao quadro de pessoal trabalhando nos canteiros de obras do VLT, Orsini diz que o número atual deve dobrar dentro dos próximos meses.

“Hoje, nós estamos com mil pessoas distribuídas em várias frentes. Mas, o pico prevê 2,5 mil pessoas durante junho e julho”, disse.

Vagões e trilhos

Segundo a Secopa, dois dos 40 carros que compõem o VLT de Cuiabá devem chegar à Capital entre o final de julho e o início de agosto deste ano.

Formados por sete módulos cada um e com capacidade para transportar até 400 passageiros por carro, os veículos estão sendo construídos na Espanha e começam a ser enviados para o Brasil ainda em maio próximo (leia mais AQUI).

A obra


Previsto para ser implantado em dois eixos (CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro), que somam 22,2 km de extensão, o VLT deverá passar pelos canteiros centrais das principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande: Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), FEB, XV de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa.

O VLT contará com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.



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COMENTÁRIOS
39 Comentário(s).

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daniel  13.05.13 08h55
daniel, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
jose da silva  11.05.13 13h01
Senhor Orsini, as rotas alternaivas que o Sr. ta pedindo para a população usa,r ta uma verdadeira calamidade, ou o Sr. só anda de Helicópetero?
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marcio  11.05.13 07h49
esse engenheiro e o mesmo que prometeu entregar as obras do 0 km em dezembro de 2012 na entrevista ele disse que ia dar um pesente de natal aos varzeagrandenses lembro como se fosse hoje.brincadeira
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Mirts Ribeiro Alves Lacerda  11.05.13 06h27
A SECOPA precisa iniciar urgentemente uma campanha de conscientização pela mídia, e a Prefeitura deve implantar o rodízio de carros.
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Mauricio de Oliveira  10.05.13 20h33
Saudade de Blairo Maggi, ele tinha razão, que era o BRT.
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