LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Uma pista alternativa foi construída na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), próxima à obra do viaduto da Sefaz (Secretaria de Fazenda).
A obra é uma nova opção de trajeto para os motoristas que seguem pela via em direção à Grande Morada da Serra e precisam fazer o retorno para a pista contrária (sentido CPA-Centro).
O novo retorno foi construído no canteiro da praça do Monumento Ulysses Guimarães, em frente ao Shopping Pantanal, e deverá auxiliar no trânsito da região, principalmente após o fechamento temporário da pista no sentido Centro-CPA, para conclusão da obra do elevado, no contexto da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Segundo informações da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), a pista deverá ser fechada dentro das próximas semanas, ainda que por um período breve de tempo, para o avanço das obras executadas pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.
"A implantação dessa nova rota já estava prevista e ela é necessária para reduzir a demanda de veículos que circulam pela rota oficial de desvio"
O assessor de Mobilidade Urbana da Secopa, Josemar Sobrinho, disse que a nova rota atende à uma demanda de comerciantes e motoristas que trafegam diariamente pela região, viabilizando a circulação de aproximadamente 2,7 mil automóveis que passam pela via nos horários de pico.
Isso porque as pessoas que desejavam retornar ao Centro da Capital precisavam seguir pela faixa estreita na via e pegar novamente o desvio implantado no início da obra, no sentido bairro-Centro, passando por dentro das ruas do Centro Político Administrativo.
“A implantação dessa nova rota já estava prevista e ela é necessária para reduzir a demanda de veículos que circulam pela rota oficial de desvio”, disse Sobrinho.
As rotas de desvio anteriormente implantadas seguem válidas.
A obraCom cerca de 50% dos trabalhos já concluídos, o Viaduto da Sefaz compõe o pacote de obras para implantação do VLT na Grande Cuiabá.
A previsão dada no início da construção é que a obra levaria oito meses para ser executada. Como a obra teve início em dezembro de 2012, o prazo se encerra no início do segundo semestre deste ano.
Essa deverá ser a primeira obra do pacote do VLT a ser finalizada e usada pela população, segundo a Secopa.
Isso porque esse elevado é diferente das demais obras previstas no pacote de intervenções do VLT (rodoferroviários), que por darem passagem a veículos comuns e ao novo modal de transporte coletivo, formam projetos integrados que, para serem liberados para uso, dependem da instalação dos trilhos do modal.
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Edson Rodrigues/Secopa
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Nova opção de trajeto já está sendo usada pelos motoristas
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O viaduto da Sefaz, além de ser de baixa complexidade, segundo a pasta, será usado exclusivamente para o tráfego de veículos.
Com formato de ferradura e 278 metros de extensão, a obra será constituída de duas faixas de circulação, em apenas um sentido, sendo usada como alça de retorno para os motoristas que estiverem trafegando no sentido Centro-CPA e quiserem voltar à região central de Cuiabá.
O elevado terá 7,13 metros de altura em seu ponto mais alto e a pista terá de 9 a 11 metros de largura. Já o VLT – que fará o eixo CPA-Aeroporto – irá passar por baixo do viaduto.
O grande objetivo da obra, segundo a Secopa, é solucionar o conflito de trânsito existente no local atualmente, principalmente nos horários de pico, como o início da manhã e o final da tarde, com a entrada e saída dos servidores públicos do Centro Político Administrativo (CPA).
Implantação do VLTO Viaduto da Sefaz, bem como outras 11 obras de arte, está incluso no pacote do VLT, orçado em R$ 1,477 bilhão.
Ao todo, serão construídos cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes ao longo do trajeto do VLT, bem como será feito o reforço do canal da Prainha.
O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB (em Várzea Grande), e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa.
O consórcio VLT Cuiabá – formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda. – é responsável pela execução de todas as obras.
