Escolhida como a instituição financeira oficial do Governo de Mato Grosso até 2016, o Banco do Brasil passou por mudanças no comando da superintendência estadual nesta semana. Há apenas uma semana na Capital, Luis Carlos Moscardi, de 51 anos, elogiou a economia do Estado e afirmou: os mato-grossenses são destaque nacional na instituição quando o assunto é manter as contas em dia.
“Hoje, Mato Grosso apresenta um dos menores índices de inadimplência do país. Por isso, o Estado é um destaque nacional”, avaliou.
Funcionário de carreira do banco há 31 anos, Moscardi falou com exclusividade ao MidiaNews e avaliou, entre outros assuntos, o relacionamento do banco com o Governo do Estado, a renegociação da dívida com o Governo Federal, os desdobramentos do “escândalo da Conta Única” e a preferência das quadrilhas do “Novo Cangaço” pelas agências do BB no Estado.
Confira os principais trechos da entrevista:
"O banco tem desenvolvido várias ações para melhorar a segurança de suas agências"
MidiaNews – Recentemente, muitas ações de assalto na modalidade “Novo Cangaço” tomaram conta do Estado e, frequentemente, as agências do Banco do Brasil são os alvos preferidos das quadrilhas. Em sua análise, isso acontece porque há agências do banco em quase todos os municípios?
Luis Carlos Moscardi – Eu venho do Ceará, um Estado que, infelizmente, também sofria muito com isso, que é uma questão de segurança pública, e não do banco. A gente sabe que, pela dimensão do Estado e o banco estando presente na maioria das cidades, isso acaba potencializando os seus riscos. Então, o banco acaba sendo o que tem maior incidência, não só de ações no interior, mas como a gente tem acompanhado também, com apreensão, a explosão de terminais, que danificam não só os equipamentos como colocam em risco os habitantes das redondezas pelo uso de explosivos de uma forma indiscriminada. Essa é uma preocupação que nós temos e nosso Núcleo de Segurança tem cuidado disso. Aqui, eu ainda não tive oportunidade, mas no Estado de que sou egresso, nós tínhamos um relacionamento extremamente próximo do secretário de Segurança Pública, porque entendemos que esse é um desafio conjunto, não só do Estado ou do banco. É um desafio de todos nós, inclusive pessoas físicas. Agora, é inegável que o Banco do Brasil, por estar em municípios às vezes como a única instituição financeira, acaba potencializando esse risco. O banco tem desenvolvido várias ações para melhorar a segurança de suas agências e isso é um processo contínuo. Graças a Deus reduzimos as ocorrências. Sabemos que é um problema grave, mas estamos atentos para que possamos eliminar isso.
MidiaNews – O banco, então, tem procurado aperfeiçoar as medidas de segurança e não deixou essa preocupação apenas a cargo do Estado?
Moscardi – Sim, por questões de segurança nós não podemos dizer muita coisa, mas a gente tem muitos projetos em andamento para não só minimizar o risco, como também aumentar a segurança dos funcionários e clientes, fazendo um trabalho de inteligência, que é muito forte no banco, em parceria com os órgãos oficiais de segurança pública.
Thiago Bergamasco/MidiaNews |
![]() |
Moscardi: "Parceria do BB com o Governo do Estado é fundamental" |
MidiaNews – O Banco do Brasil é, hoje, o banco oficial do Governo do Estado. O que representa essa parceria?
Moscardi – Estive com o governador Silval Barbosa (PMDB) na segunda-feira (27), logo quando cheguei, e o governo é, atualmente, o maior cliente do Banco do Brasil no Estado. Para nós, é fundamental essa parceria, pela importância de tamanho do cliente e pela vocação de crescimento que o Estado tem. O BB, com sua história de apoio aos governos, não só o governo estadual, mas os governos municipais, tem uma expertise [experiência] nessa área e temos ajudado, inclusive, com nossos produtos, a máquina pública a se especializar e melhorar a sua eficiência. Então, para nós, essa parceria é fundamental, não só pelos negócios com os servidores, que são fundamentais para um banco de varejo, mas os negócios na área de governo, como cobranças e movimentação.
MidiaNews – Então, não se resume apenas à administração da folha de pagamento.
Moscardi – Não, hoje, com a livre opção bancária, a folha de pagamento passa a ser um produto de muita volatilidade. A relação com o governo vai muito além da folha de pagamento. Esta semana mesmo a gente acompanhou com muita alegria a notícia da repactuação de uma dívida do Estado com a União. O banco participou dessa operação e nós estamos comemorando o resultado para o Governo do Estado e da operação, como um case de sucesso.
MidiaNews – Qual foi o papel principal do Banco do Brasil nessa operação e no que isso resulta para o Estado?
Moscardi – Para se ter uma ideia, essa mudança do perfil da dívida faz com que o fluxo de caixa seja favorecido, ou seja, é dinheiro que vai entrar na conta, vai deixar de sair para pagamento de juros e isso, obviamente, se reverte em investimento e novas obras. O Banco do Brasil estava por trás disso, como estruturador dessa operação.
MidiaNews – Meses atrás, o Banco do Brasil quase perdeu a responsabilidade pelo pagamento da folha de servidores do Governo de Mato Grosso, porque o TCE (Tribunal de Contas do Estado) afirmava que o contrato não era vantajoso o suficiente para o Estado. Como essa situação foi resolvida?
Moscardi – Contratos se fazem e, ao final deles, as partes sentam e discutem. Então, o risco [de perder a conta] sempre existe. Mas, nesse caso, tudo sempre foi conversado em alto nível e sempre buscamos atender os interesses tanto do Governo quanto do BB. O banco visa o lucro e o governo tem que ter responsabilidade com seus gastos. Na nossa análise, nós nunca tivemos dúvidas quanto ao contrato e este caso está pacificado. Houve, dentro da negociação, vários acordos, mas, basicamente, decidimos por uma redução de tarifas, pelo tamanho e pela relevância desse parceiro. Não houve redução de taxa de juros específica para os servidores, mas sim a redução de tarifas para o governo, até porque a política de taxa de juros do banco não é direcionada para um segmento, ela é feita de forma geral.
"Hoje nós temos um dos menores índices de inadimplência do país aqui em Mato Grosso"
MidiaNews – O BB continua, então, como banco oficial do Estado até quando?
Moscardi – Por mais cinco anos, então até 2016, podendo ser prorrogado por mais um ano.
MidiaNews – Após o escândalo da Conta Única, envolvendo servidores da Sefaz (Secretaria de Fazenda), o governo resolveu tomar algumas medidas protetivas e todos os pagamentos feitos pelo Estado irão passar pela apreciação e auditoria do Comitê Setorial do Tesouro, antes que os valores sejam transferidos para a Conta Única. Mudou alguma coisa, também, na relação do governo com o banco?
Moscardi – Não, esse também é um assunto que não teve problema algum para ser pacificado. Os sistemas continuam os mesmos, a forma como o governo se relaciona com o governo continua sem interferências, até porque o sistema [do BB PAG] é o mesmo utilizado em vários outros órgãos, sem nenhum problema.
MidiaNews – Qual a representatividade de Mato Grosso para o Banco do Brasil?
Moscardi – A importância do Estado para o Banco do Brasil pode ser ilustrada em números. Só em instalações de novas agências, reformas e ampliações de agências, em 2012, o BB vai investir aproximadamente R$ 14 milhões em Mato Grosso. De acordo com dados do Bacen (Banco Central), 57% das aplicações do Sistema Financeiro no Estado estão no Banco do Brasil. Do total de R$ 20,4 bilhões em aplicações no Estado, R$11,5 bilhões estão no BB. Se considerar somente crédito Rural, esse percentual é de 77%.
Thiago Bergamasco/MidiaNews |
![]() |
"A importância do Estado para o Banco do Brasil pode ser ilustrada em números" |
MidiaNews – O agronegócio é a prioridade do Banco do Brasil em Mato Grosso?
Moscardi – O agronegócio é a vocação natural do Estado. Mato Grosso vem crescendo muito e o BB é o banco que mais tem agências pelo Estado. Isso faz com que a gente participe desse desenvolvimento puxado pelo agronegócio, mas que hoje é muito forte nos mercados de comércios e serviços, por meio das micro e pequenas empresas, e o mercado de pessoa física. O desenvolvimento é em cadeia e é só você andar por Cuiabá para perceber isso, que se trata de uma cidade com uma vocação fantástica para crescer. O Banco está presente em quase todos os municípios do Estado exatamente para fazer essa combinação. As regiões crescem em razão, também, da presença do banco e isso passa a ser um círculo virtuoso. O agronegócio é o grande produto, mas nós não podemos esquecer que o Estado vem se industrializando e o setor de comércio e serviços vem crescendo bastante. Para se ter uma ideia, se você pegar uma relação de tudo o que nós temos aplicado no agronegócio e nas micro, pequenas, médias e grandes empresas, é quase similar. São mais de R$ 3 bilhões investidos pelo Banco do Brasil no agronegócio. Se você olhar o quanto temos investido nesse segmento de comércio, serviço e indústria, também são outros R$ 3,4 bilhões. Há um equilíbrio. Muito embora a vocação do Estado seja o agronegócio, os investimentos não estão focados somente nesse setor, até porque as atividades se complementam.
MidiaNews – Apesar da balança estar equilibrada, o agronegócio ainda é o segmento que gera mais lucro?
Moscardi – A questão da rentabilidade é muito próxima entre os segmentos e, basicamente, o equilíbrio se dá, também, nos resultados. Não há uma diferença muito significativa entre os mercados para se dizer que um gera mais resultado.
MidiaNews – Você disse que o Banco do Brasil está presente em quase todos os municípios do Estado. Existem projetos de ampliação para este ano?
Moscardi – Nós estamos hoje em 98% dos municípios do Estado e há um projeto de expansão. Dez municípios ganharão agências do BB ainda este ano. Até 2013, seguramente, o Banco do Brasil estará em todos os municípios do Estado, com agências ou com postos avançados que, pela característica do município, atende perfeitamente a demanda. Isso é um projeto que vem ao encontro do projeto do Governo do Estado, que visa descentralizar um pouco o desenvolvimento e a presença do banco é fundamental.
Thiago Bergamasco/MidiaNews |
![]() |
"Neste ano, o lucro do BB no primeiro semestre foi de R$ 5,5 bilhões" |
MidiaNews – Há previsão de novas agências para a Grande Cuiabá?
Moscardi – Sim. Há previsão de duas novas agências aqui para Cuiabá neste ano ainda. Mas há projetos também para relocalização. Ao todo, o projeto prevê 15 intervenções a serem feitas neste resto de ano e no ano que vem. O Estado cresce muito rapidamente, e Cuiabá também, e a gente vai acompanhando isso. Só para você ter uma ideia, nós temos um projeto de implantação de 14 terminais de autoatendimento no Shopping Goiabeiras. Nós chamamos de “supersala” de atendimento, que será bem maior do que muitas agências do país. É uma maneira de levar comodidade e tranquilidade para as pessoas movimentarem as suas contas bancárias.
MidiaNews – Quando o assunto é inadimplência, o cliente de Mato Grosso está no ranking dos melhores ou piores pagadores?
Moscardi – Hoje nós temos um dos menores índices de inadimplência do país aqui em Mato Grosso, tanto no agronegócio quanto no mercado de pessoas físicas e jurídicas, chamadas de linhas comerciais. Mato Grosso, hoje, é um destaque nacional.
MidiaNews – Quanto que o Banco do Brasil já lucrou este ano?
Moscardi – O banco apura o seu lucro por semestres e, neste ano, o lucro do BB no primeiro semestre foi de R$ 5,5 bilhões. É um valor interessante, com retorno de patrimônio líquido acima de 20%, o que é uma rentabilidade bastante boa.
MidiaNews – Dentro todos os segmentos, tem alguma região aqui de Mato Grosso que seja o foco maior de investimentos do BB?
Moscardi – Não. Os investimentos são bem distribuídos e todos os municípios têm a assistência do banco. É óbvio que você tem concentrações de demanda, respeitando muito as características locais, mas não tem uma região que seja prioridade ou que receba mais recursos. Todas as regiões são tratadas de forma homogênea, respeitando, é claro, a vocação de cada uma.
"Não tem uma região [de Mato Grosso] que seja prioridade ou que receba mais recursos. Todas as regiões são tratadas de forma homogênea"
MidiaNews – Nesta sexta-feira (31), o BB anunciou uma nova redução na taxa de juros praticadas em linhas de crédito destinadas a pessoas físicas e jurídicas, acompanhando a redução da taxa Selic (taxa básica de juros), anunciada pelo Banco Central. O que isso representa para o bolso do cliente?
Moscardi – Desde abril, o banco tem feito uma redução expressiva de suas taxas, independente do movimento que já vinha acontecendo com a taxa Selic. Muito se dizia que o consumidor não sentia essa redução no bolso. No caso dessa nova redução, o banco vai, logicamente, se ajustar a ela e isso vai acabar refletindo na redução das taxas de juros. Isso vai aparecer nas taxas cobradas lá na ponta, no cheque especial, no cartão de crédito, no CDC (Crédito Direto ao Consumidor). Esse é o movimento natural e qualquer movimento da taxa Selic é repassado imediatamente pelo banco para o consumidor.
MidiaNews – Dentre as linhas de crédito que o banco oferece, qual é a mais solicitada no Estado?
Moscardi – Não tenho dúvidas de que o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), que tem o banco como um grande repassador, é a linha de crédito preferida, pelos encargos e facilidades que oferece. Aqui no Estado, ele passa a ser a principal linha de crédito, a mais desejada, mas nós temos muitas linhas de crédito que se assemelham em termos de preço e prazo ao FCO. Hoje, o banco tem um portfólio de linhas de crédito, não só voltadas para o segmento de agronegócio. É bom que se frise o segmento de agricultura familiar, que tem linhas não só do FCO, mas também do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), com taxas de juros de 1,5% ao ano, ou seja, são linhas extremamente acessíveis. Temos também um portfólio gigante de linhas de crédito para o mercado de pessoas jurídicas e físicas. Como exemplo, temos um volume grande de financiamento de veículos, que a gente vem experimentando, puxado pelas taxas de juros.
MidiaNews – Entre os programas de linhas de crédito para agricultura familiar e agronegócio oferecidos pelo BB, quais são os principais?
Moscardi – No agronegócio, o custeio e o investimento andam bem equilibrados. Na agricultura familiar, é mais o custeio. Nesse segmento, da agricultura familiar, nós temos um programa muito interessante, que se chama ‘Mais Alimento’, que é de investimento para aquisição de máquinas e tratores, a um preço bem acessível, com juros de 2% ao ano e dez anos de carência, para o pequeno produtor poder se modernizar e ter uma produtividade melhor na sua cultura.
Thiago Bergamasco/MidiaNews |
![]() |
Moscardi: parceria com a Prefeitura de Cuiabá pode garantir vantagens a servidores |
MidiaNews – Durante esta semana, foi fechada uma parceria com a Prefeitura de Cuiabá. De que se trata o projeto?
Moscardi – Estive com o prefeito Francisco Galindo (PTB) e nós discutimos lá um desejo da Prefeitura de Cuiabá de proporcionar aos servidores municipais a aquisição de moradias. O banco se colocou à disposição para financiar e levar esse crédito imobiliário para os servidores, que são nossos clientes, podendo financiar casas dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.
MidiaNews – Já foram definidas as regras de participação e quando esse projeto entra em vigor?
Moscardi – Não. Foi uma primeira conversa e foram agendados novos encontros com as equipes técnicas do banco, das construtoras e da Prefeitura, para que a gente possa, inclusive, mapear o tamanho da demanda. A nossa disposição é de financiar 100%, mas obviamente isso tudo vai depender das análises de crédito e do tamanho da demanda. A Prefeitura de Cuiabá é quem deve fazer a seleção ou cadastro.
MidiaNews – Há possibilidade, também, do BB assumir a dívida dos servidores municipais com outros bancos?
Moscardi – Sem dúvida alguma. Eu propus ao prefeito e nos colocamos à disposição para que o Banco do Brasil possa refinanciar a dívida desses servidores, que tinham contas em outros bancos. Porque a gente sabe, acompanhado o movimento das taxas de juros dos últimos 12 meses, que havia outra realidade. Então, se o servidor tomou créditos a taxas maiores que as atuais, como a gente vive um momento de declínio, é óbvio que se ele refinanciar essa dívida com taxas menores, ou ele diminui os valores das prestações ou pode manter o valor da prestação e tomar mais crédito, colocando mais dinheiro no bolso para investir em alguma outra coisa. O prefeito se mostrou muito animado em levar mais esse benefício ao servidor e marcamos outras reuniões técnicas para estudar mecanismos operacionais, para que possamos viabilizar isso de uma forma extremamente desburocratizada, centralizada nos terminais de autoatendimento, proporcionando ao servidor uma folga no seu orçamento. Então, se o servidor contraiu dívidas a juros mais altos em qualquer instituição financeira, inclusive no próprio Banco do Brasil, ele pode refinanciar a juros menores, para que o orçamento doméstico passe a ser mais folgado e ele tenha mais tranquilidade para produzir melhor.
"No mês que vem estaremos sediando a primeira etapa do Circuito de Vôlei de Praia, no Parque de Exposição Jonas Pinheiro"
MidiaNews – Quando o assunto é esporte, o Banco do Brasil é conhecido por ser o patrocinador oficial das seleções feminina e masculina de vôlei e de atletas do iatismo, tênis, e outras modalidades. Qual a importância disso para o banco?
Moscardi – Todos os projetos de patrocínio do banco são centralizados na Diretoria de Marketing, até para poder otimizar os recursos. O banco patrocina o iatismo, os atletas individuais, o futsal... Mas o exemplo do vôlei é extremamente vitorioso. No ano passado nós completamos 20 anos dessa parceria e temos o maior orgulho de ver que, se você analisar a evolução desse esporte, nos últimos anos, tem tudo a ver com esse apoio exitoso do banco. É mais um caso de sucesso de marketing esportivo, que ajudou no desenvolvimento de todas as categorias do vôlei, como é o caso do vôlei de praia. É só ver as medalhas e o nível de excelência dos jogadores hoje. Lembrando que o banco patrocina todas as categorias de vôlei, não somente as seleções brasileiras. É um projeto sustentável que envolve a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), onde as gerações, desde o primeiro momento, começam a ter um atendimento de excelência por parte dos profissionais do voleibol. A gente se lembra de como era o vôlei no começo e hoje, ver a nossa torcida toda amarela, com o símbolo do banco, é um orgulho muito grande.
MidiaNews – Cuiabá já sediou vários torneios esportivos promovidos pelo Banco do Brasil. Qual será o próximo?
Moscardi – No mês que vem estaremos sediando a primeira etapa do Circuito de Vôlei de Praia, no Parque de Exposição Jonas Pinheiro. É o open do circuito oficial, a primeira etapa da temporada 2012/2013, reunindo todas as feras em solo mato-grossense. Nós estamos muito felizes com esse projeto. Mas todo ano nós trazemos eventos esportivos para Cuiabá. Ano passado, por exemplo, sediamos um desafio internacional de futsal e recebemos também o Campeonato Sul-Americano de Vôlei Masculino.
MidiaNews – Há projetos culturais do Banco do Brasil no Estado?
Moscardi – Não, mas nós já recebemos projetos do Circuito Itinerante dos centros culturais, alguns anos atrás. Era um projeto muito legal porque nós temos Centros Culturais do Banco do Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e eles fizeram uma experiência de levar esses centros para algumas capitais do país. Esse projeto está sendo revisado no momento e acredito que, no futuro, nós poderemos ter algumas novas ações desse tipo.
MidiaNews –Os investimentos em cultura e esporte no Estado, então, não são uma decisão que cabe apenas à Superintendência do BB em Mato Grosso?
Moscardi – Não. Essas decisões são centralizadas na Diretoria de Marketing. São eles que tomam as decisões.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
3 Comentário(s).
|
Margaret Valente 18.09.12 23h26 | ||||
Competência, determinação e profissionalismo, faz de Luis Carlos Moscardi a pessoa que é.Parabéns! | ||||
|
Cláudio Carvalho 05.09.12 12h37 | ||||
Moscardi, parabéns pela entrevista que mostrou os rumos do Banco no Estado. Sucesso na sua nova caminhada. | ||||
|
Jose Ferreira 02.09.12 17h07 |
Jose Ferreira, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |