Cuiabá, Quinta-Feira, 16 de Outubro de 2025
PENALIDADE MÁXIMA
27.07.2023 | 11h47 Tamanho do texto A- A+

Ex-jogadores do Cuiabá viram réus por suspeita de manipulação

Processo corre na Justiça de Goiás; operação foi deflagrada no início do ano

Cuiabá

O lateral-esquerdo Sidcley Ferreira, que jogou pelo Cuiabá na temporada do Campeonato Brasileiro de 2022

O lateral-esquerdo Sidcley Ferreira, que jogou pelo Cuiabá na temporada do Campeonato Brasileiro de 2022

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

A Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra dois ex-jogadores do Cuiabá por suspeita de envolvimento num esquema de manipulação de jogos do Campeonato Brasileiro para beneficiar apostadores.

 

São eles os jogadores Igor Cariús e Sidcley.

 

Atualmente, Igor defende o Sport Recife e Sidcley está jogando no futebol europeu.

 

Conforme o site Globo Esporte, também se tornaram réus os jogadores Alef Manga, do Coritiba; Dadá Belmonte, do América; Jesus Trindade, ex-Coritiba; Pedrinho, ex-Athletico; e Thonny Anderson, do Bragantino.

 

O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais de Goiânia, está à frente do processo, que teve início com a operação Penalidade Máxima, deflagrada no início do ano.

 

Na decisão, o magistrado concedeu prazo de dez dias para a defesa dos réus responderem à acusação, produzirem provas e convocarem testemunhas.

 

Durante a investigação, foi descoberto que Sidcley teria aceitado receber cartão amarelo na partida do Cuiabá contra o Athletico-PR, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2022. 

 

No acordo, o jogador receberia R$ 70 mil pelo esquema. Porém, Sidcley acabou não entrando em campo.

 

A investigação ainda aponta que no mesmo jogo, Pedrinho, que atuava pelo Athletico, cometeu falta para conseguir um cartão amarelo, pelo qual recebeu R$ 80 mil.

 

Em relação a Igor Cariús, a suspeita é de que ele tenha recebido dinheiro para tomar um cartão amarelo no jogo contra o Ceará no dia 16 de outubro do ano passado.

 

Outros sete apostadores também se tornaram réus no processo. São eles: Bruno Lopez, apontado como chefe da organização de apostadores e que está preso, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambó Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes, empresário conhecido como Clebinho Fera.

 

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