Cuiabá, Domingo, 28 de Setembro de 2025
ACUSADOS DE DESVIO DE R$ 3,2 MI
06.03.2023 | 10h33 Tamanho do texto A- A+

Ex-secretário e mais 10 se tornam réus por esquema na Saúde

Denuncia do MPE, acatada por juiz, aponta desvio milionário em tempos de pandemia

Reprodução

O ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues: que se tornou réu após decisão do juiz Jean Garcia, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá

O ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues: que se tornou réu após decisão do juiz Jean Garcia, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A Justiça de Mato Grosso acatou a denúncia contra o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, e mais 10 por suspeita de integrarem uma organização criminosa que teria desviado R$ 3,2 milhões da Secretaria Municipal de Saúde.

 

A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) foi acatada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, na sexta-feira (3).

 

Os crimes supostamente cometidos pelo grupo foram investigados no âmbito da Operação Hypnos, deflagrada pela Polícia Civil no dia 9 de fevereiro.

 

Além de Célio, foram denunciados João Batista de Deus Júnior; Eduardo Pereira Vasconcelos; Maurício Miranda de Mello; Mônica Cristina Miranda dos Santos; João Bosco da Silva; Gilmar Fortunato; Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva; Raquell Proneça Arantes; Jussiane Beatriz Perotto e João Victor Silva.

 

Alair Ribeiro/TJMT

Jean Garcia

Juiz: "Há indícios de que os réus, em união de esforços, teriam desviado, ou favorecido desvio, de aproximadamente R$ 3.242.751,00"

Eles são suspeitos de participação em esquema de corrupção instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021, durante a pandemia do coronavírus. Ao todo, o grupo é suspeito de desviar mais de R$ 3,2 milhões dos cofres públicos.

 

“A despeito de se tratar de prova indiciaria e unilateral, anoto que as provas mencionadas na denúncia são elementos suficientes para o desencadeamento da ação penal”, determinou o magistrado.

 

“[...] Pela documentação acostada ao inquérito policial que ensejou a presente inicial acusatória, há indícios de que os réus, cada um com uma função pré-definida, em união de esforços, teriam desviado, ou favorecido o desvio, de aproximadamente R$ 3.242.751,00 dos cofres públicos, verba esta destinada à Saúde do Município de Cuiabá/MT, em período assolado pela epidemia do Coronavírus”, completou. 

 

Entre os crimes que o grupo responde, está: associação criminosa, contratação direta indevida, peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, ocultação de documento público e inserção de dados falsos em sistema de informações majorado.

 

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