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ESTRANGULADA
26.11.2021 | 14h49 Tamanho do texto A- A+

Homem é condenado a 22 anos pelo assassinato da ex em Cuiabá

Marcelo de Almeida Moura e Alexandra Monteiro viviam um relacionamento conturbado

Reprodução

O feminicídio de Alexandra Monteiro (detalhe) foi julgado no Tribunal do Júri de Cuiabá

O feminicídio de Alexandra Monteiro (detalhe) foi julgado no Tribunal do Júri de Cuiabá

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O Tribunal do Júri de Cuiabá condenou, nesta quinta-feira (25), Marcelo de Almeida Moura a 22 anos de prisão pelo feminicídio cometido contra sua ex-namorada, Alexandra Monteiro. O crime ocorreu em março deste ano.

 

O promotor de Justiça Antonio Sergio Cordeiro Piedade, do Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado (MPE), atuou na sessão de julgamento. O condenado tem o direito de recorrer da sentença em liberdade.

 

Marcelo foi indiciado no inquérito policial, inicialmente conduzido pela delegada Eliane de Moraes, e concluído pelo delegado Hércules Batista, pelo crime de homicídio qualificado, com agravante de feminicídio, motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vitima.

 

Conforme a denúncia do MPE, baseada no inquérito da Polícia Civil, a vítima, que era transexual, e o autor do crime conviveram por mais de um ano em um relacionamento conturbado e ela terminou com ele. 

 

Em julho de 2020, ele foi preso em flagrante por estupro da irmã e, quando saiu da prisão, passou a ameaçar a vítima insistindo em reatarem. 

 

Os familiares da vítima acionaram a Polícia após Alexandra ficar dois dias sem dar notícias. Preocupados, no dia 7 de março eles foram até a residência dela, encontraram o corpo no banheiro, já em estado de putrefação.

 

Conforme a perícia realizada no corpo, a  vítima sofreu estrangulamento e teve a laringe fraturada. As investigações apontaram Marcelo como principal suspeito.

 

Os policiais, inclusive, descobriram que após o feminicídio ele levou o celular de Alexandra e postou no aplicativo de mensagens o status '#partiuRondonopolis', dando a entender que a vítima estaria em uma viagem, quando na verdade ela estava morta no banheiro de sua residência

 

Com base nas informações e indícios coletados, a delegada Eliane Moraes representou à Justiça pela prisão preventiva do rapaz no dia 31 de março, que foi decretada pela Vara de Violência Doméstica da Capital.  Ele permanecia recluso até o dia de seu julgamento.

 

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